segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A prática como critério absoluto da verdade


                                                               "O tempo é o campo do desenvolvimento humano." Karl Marx

            No 150º aniversário do livro o Capital de Karl Marx  (principal obra do filosofo Alemão)  vou me dedicar a escrever vários e diversos “pequenos textos” acerca da famosa frase, também atribuída a concepção marxista, “A prática como critério da Verdade”.

          Karl Marx foi Revolucionário, Economista e filosofo, portanto não irei focar em um único tema, mas em todas as suas três principais atividades. Não sou um estudioso de suas obras, apenas fiz algumas leituras, permitam a erros e equívocos, natural em quem não é perfeito e nem doutor marxista. Não sou proprietário da verdade e nem quero ser. Apenas irei lançar questões para a reflexão e o debate.   

          A primeira questão a ser levantada é sobre a atualidade de sua critica ao capitalismo e sua teoria. Há 150 anos o mundo vivia sobre as consequências da mudança do regime feudal para o capitalismo, sendo a industrialização o motor de desenvolvimento desse sistema. É fato que o proletariado, trabalhador da indústria de sua época, sofria de uma longa jornada de trabalho, condições precárias nas fabricas, salários baixos e exploração dos trabalhadores. Hoje um dos motores do desenvolvimento do capitalismo é a informática (Novas tecnologias). Aplicar as teorias de Marx sem levar em conta a esse novo vetor de desenvolvimento (terceira Revolução tecnológica)  é  o mesmo que aplicar os ensinamentos de Cristo sem levar em conta a evolução da sociedade e ficar decorando frases bíblicas, sem a correta interpretação.

          Marx era um estudioso da dialética, para ele, “tudo se transformava”, portanto a sua própria teoria precisa ser estudada e aplicada, levando em conta a evolução da sociedade e as relações de trabalho.

        O capitalismo é concentrador de riqueza e explora os que trabalham e produzem. Então, guerra aos capitalistas, que vivem da especulação financeira e da exploração dos outros.  Nós não vamos acabar com a exploração do homem sobre o homem, sem se unir e combater o principal inimigo. Por isso, taxar grandes fortunas é um caminho e realizar um novo pacto social para evitarmos a barbárie é necessário. 

           Para mudar e evoluir é preciso acompanhar as mudanças e sairmos da “Zona de conforto”. Não estou negando a luta de classe como o motor da história, estou chamando a atenção para  uma analise das transformações que o mundo está atravessando, sobre tudo os processos tecnológicos e as relações sociais. Se por um lado ainda preserva-se a opressão de uma classe sobre a outra, também se fazem necessários a luta e defesa dos oprimidos e excluídos pelo sistema capitalista. Deveremos alterar as estratégias e táticas utilidades nesse processo e não vivermos amarrados ao passado, deixando de aprender com o presente. Vamos construir a nova política na prática e não na teoria. Não podemos apontar erros nos outros e esquecer que precisamos corrigir os nossos.

          Viva a nossa luta por emprego e cidadania, por lazer, por educação, por segurança e essencialmente a luta pela felicidade e o amor. Sejamos a paz que queremos do outro. O amor precisa vencer o ódio. O futuro nos pertence!

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Golpe dentro do Golpe. 2018 será o Contra Golpe!

                A defesa do presidente Temer está acusando o ex -Procurador Geral da República, Rodrigo Janot de “Golpista”. É para chorar ou sorrir? A narrativa do golpe foi construída e é mantida pela impedida Dilma Rousseff, em processo aberto que iniciou em dezembro de 2015 e encerrou no mês de agosto de 2016, há pouco mais de um ano. Essa já é a segunda denúncia feita pela PGR ao presidente “golpista” Temer e ele reclama de “golpe”. O que dizer da fraude eleitoral de 2014 ?    

          Nas eleições de 2014 foi organizado uma chapa, liderada por Dilma e Temer e dela participaram todas as “facções criminosas” que hora são reveladas ou apontadas por ambas nas defesas e narrativas tanto de Dilma quanto de Temer. Estão pensando que o povo é idiota ou subestimando a capacidade de reação da população?

           Judiciário e Legislativo podem até não contribuir, mas o povo dará respostas firmes e duras nas eleições de 2018. Abram os olhos, senhores e senhoras enganadores e enganadoras da república! O Brasil está acordando e acordará vacinado contra os “políticos mercadores” que insistem em fazer da política uma atividade privada e de interesse individual, nada republicano.

         Em 2013 a juventude e o povo brasileiro saíram as ruas contra os desmandos administrativos e políticos da presidente Dilma e a resposta do governo foi ensaiar um diálogo com as ruas, no qual não aconteceu, e iniciar uma cruzada de mentiras e “compra” de apoio político eleitoral para as eleições de 2014.

          Para mostrar solidez econômica o Governo Dilma, quebrou o sistema elétrico brasileiro, com medidas populistas baixando, sem poder, o preço do consumo de energia elétrica para a população e abriu mãos na cobrança de impostos das industrias brasileiras, em momento de profunda crise financeira. Esse sim foi o verdadeiro golpe no povo brasileiro.

          A eleição de 2014 foi uma verdadeira mentira e um teatro produzido no horário eleitoral pela chapa Dilma e Temer, que hoje se digladiam calorosamente um com o outro.  Quem não lembra da peça publicitária produzida para imputar na candidatura de Marina Silva e Beto Albuquerque, dizendo que ela era a candidata que iria acabar com a bolsa família e que os “ratos” iriam devorar a comida dos pobres. Venceu a mentira. Venceu a política do 171, mas a cortina de fumaça, produzida pela propaganda enganosa está sendo revelada dia a dia.  

           A verdadeira política é feita de interesses republicanos. Enganasse quem acredita que a história se repetirá. “A história só repete como farsa ou tragédia”, a falsa foi a eleição de 2014 e a tragédia está anunciada para os que insistirem em querer enganar o povo brasileiro. Dilma está fora, agora é FORA TEMER. As próximas eleições serão reveladoras. Coragem para mudar. Não podemos desistir do Brasil!
Messias Junior,
Sociólogo


terça-feira, 26 de abril de 2016

Eduardo Cunha, a pedra no meio do caminho


     O Brasil vive a maior crise política de sua história democrática, pós regime militar. O pivô é o próprio governo, já que a oposição é pequena e muito acanhada. PT e PMDB que se fortaleceram em alianças mútuas, em todo Brasil durante mais de 10 anos, chegaram em 2015 com a presidência e  a vice do Brasil, Dilma (PT) com Temer (PMDB), e as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal com Cunha (PMDB) e Renan (PMDB) respectivamente.

    Partidos como o PSDB e PPS se limitam a manter o capital político sem apresentar nenhuma alternativa de avanço para o Estado brasileiro. O PSB aliado a um partido em formação, REDE SUSTENTABILIDADE,  foi que em 2014 teve a coragem de apresentar uma opção pautada em três eixos: Gestão pública, transparência e sustentabilidade. Eduardo Campos e Marina Silva representaram essa alternativa de mudança.

     A morte de Eduardo Campos impactou negativamente o projeto de mudança na política brasileira e com isso cresceu a disputa interna no atual governo. PT e PMDB se enfrentaram na disputa pela Câmara dos Deputados, e a arrogância de sempre do PT não conseguiu enxergar na candidatura de Julio Delgado (PSB) uma oportunidade de reorganizar as forças democráticas e progressistas em cima de uma pauta comum, o que terminou por contribuir com a eleição de Cunha para a Câmara e conseqüentemente o crescimento das pautas conservadoras e as chamadas “pautas bombas” para inviabilizar o governo.

     O Partido Socialista Brasileiro – PSB, sem uma liderança política nacional em seu comando, foi que com muita dificuldade ainda sinalizou mais uma vez, a oportunidade de pautar temas comuns ao campo democrático e progressista, definindo-se como independente. Mais uma vez a cegueira do poder, empurrou após dez meses, o PSB, antigo aliado de esquerda, para definitivamente se tornar oposição ao Governo da Dilma.

     A aprovação da admissibilidade de um processo de impedimento da presidenta da republica na Câmara dos Deputados, mostrou a incapacidade do Governo Dilma de seguir em frente com uma base parlamentar com pouco mais de cem deputados, numero insuficiente até mesmo para manter uma Medida Provisória.

     A situação política se agravou e agora só temos duas saídas: Um governo de coalizão nacional ou uma nova eleição presidencial. Prevalecendo qualquer das duas saídas, não será fácil a reorganização política brasileira, e urge um aprofundamento do debate com todos os setores da sociedade para aprovar uma verdadeira reforma política que ponha fim a farra de agremiação partidária e que dê estabilidade ao regime presidencialista ou mesmo aprove um regime parlamentarista, onde a mudança do primeiro ministro é menos traumática.

     Uma batalha a ser concluída urgentemente, é o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha e o  imediato julgamento pela justiça brasileira das acusações que pesam sobre ele . Não avançaremos em nenhuma das duas saídas sem antes remover essa pedra do caminho. Não Vamos Desistir do Brasil!
Messias Júnior,

Cientista Político e Membro da Direção Nacional do PSB

sábado, 11 de julho de 2015

Projeto de Ditador: "House of Cunha" #ReageBrasil

          A Reforma Política, liderada por Eduardo Cunha e aprovada pela Câmara dos Deputados dificulta fiscalização de doações, o texto-base em vez de endurecer o controle sobre as campanhas eleitorais reduz o poder de fiscalização do Tribunal Superior Eleitoral.

           Alguns pontos chamaram a atenção de técnicos do TSE. Hoje, o Ministério Público tem até junho do ano seguinte à eleição para representar contra os acusados. Pela nova regra, esse prazo iria para dezembro do ano eleitoral. O texto exige apenas uma prestação de contas de despesas durante a campanha e acaba com a mais grave sanção a partidos com contas rejeitadas, o bloqueio de cotas do Fundo Partidário.
 

          Em Tempo:

·                             Eduardo Cunha, PMDB, é o atual presidente da Câmara dos Deputados e defensor do financiamento privado de campanha. Ele é o autor das “pedaladas” regimentais que desrespeita a lei interna no Congresso e passa por cima da constituição brasileira, quando é contrariado em seus objetivos.

terça-feira, 10 de março de 2015

Governo Dilma: "Se correr o bicho pega. Se ficar o bicho come"




          O Brasil encontra-se no meio de uma grande e prolongada crise política, aprofundada pelo sistema político atual e a falta de dialogo de um governo, recentemente eleito, que quer aplicar um conjunto de medidas na contra mão do discurso de campanha e para aprová-las se submete a todo tipo de negociações com a chamada base aliada, que de aliada só tem a participação nos ministérios e cargos comissionados cedidos pela presidência da república em  troca da decantada “governabilidade”.

          Esse é o conhecido presidencialismo de coalizão, que nada mais é que conchavos propícios a corrupção, onde a figura do presidente da República determina o que será votado e quando será votado, apresentando ao parlamento o seu programa de governo, no qual, em tese, apresentou aos eleitores na campanha eleitoral, e os deputados que foram eleitos em cima de favores e ou representações de interesses de grupos econômicos e ou social precisam votar a favor ou contra.

          É nesse contexto que aparece todo o tipo de “salvadores da pátria”, com ameaças e interesses nada republicano, liderando as partes envolvidas nesse “consócio governamental”  com o único objetivo, que é continuar a manter o poder ou impor um outro poder.

          Duas manifestações populares foram marcadas para legitimar suas intenções de poder. O PT, partido que lidera o executivo, marcou para o dia 13 de março, e o dia é bem simbólico, 13 é o número do Partido dos Trabalhadores, uma manifestação para “defender a Petrobrás”. O PMDB, partido que lidera o parlamento, marcou para o dia 15 de março, o dia também é simbólico, pois 15 é o número do partido que preside as duas casas legislativas e sai ganhando com um eventual impeachment da presidente Dilma.

        A derrubada da presidente Dilma via impeachment faz “o bicho pegar”, pois assume o PMDB com o vice Michel Temer ou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), investigado por corrupção.

          A permanência da presidente Dilma, fatiando o governo e sendo refém da “fome” de cargos da “base aliada” faz o “bicho comer” a democracia, a economia e as conquistas sociais do povo brasileiro.

        O povo assiste a tudo isso, indignado com a crise no setor elétrico e hidráulico, que contribuem com a volta da inflação e perdas de direitos dos trabalhadores, sem contar com a ameaça legitima de uma estagnação econômica.

          A Reforma Política que poderia contribuir para minimizar a crise política, dificilmente avança em um congresso com 28 partidos e uma maioria beneficiaria do atual sistema político e eleitoral, que tem a corrupção como ferramenta principal de uma eleição.

          Vivemos em uma encruzilhada, que só sairemos, se houver uma verdadeira organização popular e o surgimento de uma terceira via política, com propósitos republicanos, que dialogando entre se, e tendo a construção de um projeto de nação que reconheça os avanços dos últimos 20 anos, tenha a coragem de implantar as mudanças necessárias ao sistema eleitoral, tributário e federativo do nosso país.

         Reforma Política, Reforma tributária e o Pacto Federativo são ingredientes para um diálogo sério e republicano para a estabilidade política e governamental no Brasil.

Messias Júnior,

Sociólogo e Membro da Direção Nacional do PSB

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Dilma quer ampliar arrocho fiscal, "obrigando" Governadores e Prefeitos fazerem o mesmo com o povo brasileiro

Governo Dilma trabalha para “aliviar” o arrocho fiscal dos Estados e Municípios. Você sabe quem vai pagar a conta? O povo brasileiro claro! Pois de acordo com o Ministro banqueiro, Joaquim Levi, ele prepara regulamentação até março a lei que altera o indexador das dívidas dos Estados e Municípios, para poderem então duplicar suas capacidades de endividamentos.

O Governo continua fazendo “bondades” com o chapéu alheio, digo do povo brasileiro. Quero lembrar aos simples mortais que dívidas são obrigação de pagamento, portanto, se o governo da Dilma em menos de um mês já lançou uma serie de medidas de arrocho fiscal e contra os trabalhadores, agora vai “obrigar” os Estados e Municípios a fazerem o mesmo. É assim que eles agem, dividindo desgastes político com os prefeitos e governadores, em detrimento do correto, que é fazer um novo pacto federativo, como propuseram Eduardo Campos (PSB) e depois Marina (REDE).


A solução  para  aliviar os Estados e Municípios é descentralizar os recursos arrecadados, que hoje concentra-se na União e com isso Estados e Municípios melhorarem os serviços públicos.

     Acorda Brasil! As ruas é uma saída para não deixar que piore mais ainda a situação dos Estados e Municípios, e principalmente a situação caótica que vive o povo brasileiro, sem segurança, sem qualidade no ensino, com a saúde entregue a máfia das cirurgias  e o aumento do desemprego e inflação. Não podemos desistir do Brasil.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Alternativa a polarização PT x PSDB

             A política brasileira não pode se resumir ao PT x PSDB, até porque os dois partidos são irmãos siamês na ideologia e em escândalos de corrupção em seus governos. O povo brasileiro precisa construir ou descobrir novos caminhos.
         O PT há muito tempo deliberou em congresso partidário retirar a palavra socialismo do seu estatuto para na estratégia partidária ganhar a primeira eleição presidencial, e assim como foi com a carta aos brasileiros, na qual os brasileiros e as brasileiras não leram, a referida mudança estatutária também não foi amplamente divulgada, possibilitando esconder a opção social democrata da sigla.
          O PSDB é assumidamente um partido social democrata, mesmo que praticando em seus governos as orientações neoliberais.
          Agora com os escândalos da Petrobras, assistirmos nas redes sociais bala trocada dos dois lados como se a política se resumisse a “social democracia envergonhada do PT” x a “social democracia conveniente” do PSDB. Um querendo justificar seus erros com os erros do outro.
        O PT e o PSDB estão nas manchetes de jornais com denuncias e acusações de mal uso do dinheiro publico. No caso do PT o chamado “Petrolão” e no PSDB o “Trensalão”
       O “Petrolão” anda já próximo dos 20 bilhões com vários indiciados pela justiça e que segundo o Valor Econômico “Os diretores da Petrobras tanto da gestão de José Sérgio Gabrielli quanto do de Graça Foster foram alertados por uma gerente sobre as irregularidades em contratos firmados pela estatal com prestadoras de serviço”
       No caso do “Trensalão” , segundo jornal, Correio Brasilienze "após indiciar 33 pessoas por corrupção ativa e passiva, cartel, crime licitatório, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, a Justiça Federal de São Paulo bloqueou no dia 12 de dezembro R$ 614,3 milhões das contas de cinco multinacionais e de uma empresa brasileira acusadas de participar do cartel dos trens de São Paulo. O esquema de corrupção teria ocorrido entre 1998 e 2008, nos governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin"
          Alternativas de se contrapor a polarização PT x PSDB não necessariamente poderá ser pela via partidária, mas também pela organização da sociedade, utilizando as diversas formas de fazer política, que vai desde a participação nos fóruns das ditas “entidades representativas do povo brasileiro”, até a exposição de sua opinião e sua prática cidadã nas redes sociais.
          Importante nesse momento é não desistir do Brasil, ter a coragem pra mudar a atual situação e avançar na inclusão social do povo brasileiro. Olho aberto, participação cidadã e engajamento político são instrumentos para transformar nossos sonhos e utopias em realidade. 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL



          Encerrado mais um processo eleitoral no Brasil. Viva a democracia! Que os vencedores consigam tirar do discurso e colocar na prática o que apresentaram aos eleitores. Aos que nada apresentaram, entendam o recado das urnas e façam um governo que vá de encontro aos anseios da população. Aos que perderam que tenha capacidade de fazer autocrítica e corrigir os erros. Aos que apresentaram uma nova forma de fazer política, continuem a luta por ética na política; fortalecimento da democracia com reforma política e o fim da reeleição; fortalecimento da economia com controle da inflação e reforma tributária; pautando temas para o bom combate como o desenvolvimento sustentável com foco nas próximas gerações e a NOVA POLÍTICA. Como afirmou o grande líder socialista, Eduardo Campos, poucas horas do trágico acidente, no qual foi vitimado: NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL
          As eleições passam e a política continua como instrumento a ser utilizado pelos homens e mulheres na busca de seus interesses coletivo. Aqui quero me reportar a mais da metade do povo brasileiro que votou na oposição, votou nulo  ou deixou de votar por não ter segurança no seu voto e não confiar no agrupamento político da oposição, representado na cabeça de chapa pelo PSDB.
          Do total dos votos válidos, o agrupamento governamental obteve uma diferença de 3,28%  acima do adversário, se levarmos em consideração que 27,44% da população brasileira votou em branco, nulo ou simplesmente deixou de votar, concluímos que mais de 50% da população brasileira quer mudança na maneira de fazer política e governar. Essa onda mudancista vem sendo mostrada desde as manifestações de rua do ano passado. Quem não compreender  essa conjuntura política vai ficar patinando nas pretensões eleitorais.
          Não adianta procurar culpados entre ricos e pobres; entre regiões ou em programas sociais, ainda necessários para diminuir a concentração de renda no Brasil. A culpa da derrota é a velha prática de fazer política na véspera das eleições e a negação da política. Quem não participa da política é governado por quem participa. Quem almeja a mudança e quer realmente que ela aconteça, tem que disponibilizar tempo e leitura para enfrentar o projeto de continuidade.
        Construir discursos contra os partidos políticos, as instituições sociais (Sindicatos, Associações de moradores, ONG's  e entidades estudantis) e contra os políticos, é negar a própria política e a sua própria cidadania, pois vivemos em sociedade e lembrando Aristóteles, " O homem é um animal Político", que na  concepção aristotélica, " a natureza do homem – um animal racional que fala e pensa (zoon logikon) – , tem uma interação necessária na cidade-Estado (pólis)".
        Quer mudança? Seja o "animal político" aristotélico e participe de forma mais ativa da organização social e política no seu trabalho, no seu local de estudo moradia.  Aposte nas pessoas, na construção de um novo modelo de fazer política com ética,com diálogo e com ideias. Mude para mudar, não desista do Brasil, tenha coragem! Exerça sua participação política e vamos juntos trabalhar para transformar nossos sonhos e utopias em realidade. São os sonhos e as utopias que fazem as transformações sociais. "NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL"

Messias Júnior,
 Sociólogo e membro do diretório nacional do PSB

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Sem Medo de Ser Feliz! Tenho Coragem Pra Mudar e Não Vou Desistir do Brasil



        


          Estamos vivenciando uma das eleições mais disputas dos últimos anos, só comparada as eleições de 1989, quando da disputa de Collor x Lula. O que temos em comum é o baixo nível do debate eleitoral, fazendo com que os eleitores  fiquem na dúvida em quem votar.

          A política nos últimos anos, em especial nos quatros últimos vem sedo satanizada pelos homens e mulheres de bem de nosso país. As instituições que antes representavam os trabalhadores, estudantes e moradores se transformaram em "órgãos" auxiliares do Governo Federal ; as conquistas socais do povo estão ameaçadas pela corrupção e inflação; o Estado brasileiro privatizado e rateado entre os partidos da chamada base aliada.
          Em 1989 conseguimos juntar PT, PSB, PC do B e setores progressistas  de diversos partidos para combater um projeto neoliberal e de sucateamento do Estado brasileiro, enfraquecido pela alta inflação e descontrole governamental, representado pelo Sarney e contra o candidato do conservadorismo, representado pelo Collor de Melo. Fomos atacados, caluniados e difamados. Naquele momento estávamos representados pelo Luiz Inácio Lula da Silva e perdemos a eleição, mas organizamos um agrupamento político em torno de um projeto social para o Brasil.
       Após o Impeachment de Collor nosso agrupamento se dividiu e uma parte, liderada pelo FHC, mais afeita ao mercado e ao controle da inflação, ganhou as eleições e governou por 8 anos o Brasil, entregando o país em condições não muito boa, mas bem melhor do que o governo do Collor de Melo deixou. A outra parte, no qual participávamos e defendia mais investimento no social, ao termino do governo FHC ganhou as eleições, manteve-se as conquistas econômicas do governo, corrigindo alguns aspectos e avançando no social. Muitos brasileiros conquistaram emprego, entraram na universidade e melhoram a renda familiar. Vencemos com Lula.
          Passado o governo de Lula e após quatro anos, estamos assistindo mais um racha no agrupamento político de 1989 e dessa vez, o grupo que comanda o país, representado pela presidente Dilma, luta a todo custo, inclusive com as velhas práticas dos adversários (Medo, Terrorismo de Estado, acusação, mentira, desqualificação das pessoas, cooptação de lideranças políticas e aprofundamento da corrupção) para continuar no poder. Aliados históricos, são transformados em inimigos. Enquanto antigos adversários, são transformados em principais referencia no jogo político, inclusive na forma de governar e fazer política.
          Nosso antigo lema, SEM MEDO DE SER FELIZ, foi esquecido pelos atuais mandatários, que agora  utilizam o medo como arma política para continuar no poder. O Partido Socialista Brasileiro - PSB, lançou o lema CORAGEM PRA MUDAR e iniciou um processo político baseado em propostas e ouvindo a população, para construir uma alternativa política, social, econômica e de sustentabilidade para o nosso país.  Nosso líder e Guerreiro, Eduardo Campos foi abatido em pleno vôo, em um trágico acidente, Deixando antes, um recado ao povo brasileiro: NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL.
          Lançamos uma outra chapa, Marina Silva e Beto Albuquerque, com os mesmo propósitos de MUDAR e fazer o bom debate. Apresentando um programa de governo, respeitando a diversidade, como natural em um processo democrático. Fomos derrotados eleitoralmente pela campanha nazista da mentira, da desqualificação  da pregação do medo, aplicado pelo agrupamento governamental.
          No segundo turno não poderíamos esquecer  do pedido de Eduardo Campos para NÃO  DESISTIRMOS DO BRASIL, e não desistir do Brasil neste momento é ter coragem para tomar uma posição entre continuar com a atual gerente ou trocar de gerente, apontando e pautando a Reforma Política, Fim da Reeleição, Manutenção dos Programas Sociais, Melhoria nos Serviços Públicos (Saúde, Educação e Segurança), Controle da Inflação, Recuperação da Economia, Desaparelhamento  do Estado Brasileiro e Prover a Sustentabilidade no Desenvolvimento do Brasil. Optamos pela troca de gerente. Recomendamos o voto no Aécio Neves.
           Como afirmou nosso presidente do PSB, Carlos Siqueira,  em entrevista ao Congresso em Foco,  "O PT não tem a exclusividade de políticas progressistas e nem o monopólio da esquerda, .....  não é o PT o único partido que pode agregar. Há outros! E nesse momento reconhecemos que é o PSDB de Aécio Neves e vamos procurar influenciar no sentido de realçar as políticas sociais que caracteriza a atuação dos socialistas no poder ao longo da sua história."
#CoragemPraMudar
#NãoVamosDesistirDoBrasil
#AlternâciaDePoder
#AgoraPSBvotaAécio45
Messias Júnior,
É Sociólogo e Membro do diretório Nacional do PSB