sábado, 11 de julho de 2015

Projeto de Ditador: "House of Cunha" #ReageBrasil

          A Reforma Política, liderada por Eduardo Cunha e aprovada pela Câmara dos Deputados dificulta fiscalização de doações, o texto-base em vez de endurecer o controle sobre as campanhas eleitorais reduz o poder de fiscalização do Tribunal Superior Eleitoral.

           Alguns pontos chamaram a atenção de técnicos do TSE. Hoje, o Ministério Público tem até junho do ano seguinte à eleição para representar contra os acusados. Pela nova regra, esse prazo iria para dezembro do ano eleitoral. O texto exige apenas uma prestação de contas de despesas durante a campanha e acaba com a mais grave sanção a partidos com contas rejeitadas, o bloqueio de cotas do Fundo Partidário.
 

          Em Tempo:

·                             Eduardo Cunha, PMDB, é o atual presidente da Câmara dos Deputados e defensor do financiamento privado de campanha. Ele é o autor das “pedaladas” regimentais que desrespeita a lei interna no Congresso e passa por cima da constituição brasileira, quando é contrariado em seus objetivos.

terça-feira, 10 de março de 2015

Governo Dilma: "Se correr o bicho pega. Se ficar o bicho come"




          O Brasil encontra-se no meio de uma grande e prolongada crise política, aprofundada pelo sistema político atual e a falta de dialogo de um governo, recentemente eleito, que quer aplicar um conjunto de medidas na contra mão do discurso de campanha e para aprová-las se submete a todo tipo de negociações com a chamada base aliada, que de aliada só tem a participação nos ministérios e cargos comissionados cedidos pela presidência da república em  troca da decantada “governabilidade”.

          Esse é o conhecido presidencialismo de coalizão, que nada mais é que conchavos propícios a corrupção, onde a figura do presidente da República determina o que será votado e quando será votado, apresentando ao parlamento o seu programa de governo, no qual, em tese, apresentou aos eleitores na campanha eleitoral, e os deputados que foram eleitos em cima de favores e ou representações de interesses de grupos econômicos e ou social precisam votar a favor ou contra.

          É nesse contexto que aparece todo o tipo de “salvadores da pátria”, com ameaças e interesses nada republicano, liderando as partes envolvidas nesse “consócio governamental”  com o único objetivo, que é continuar a manter o poder ou impor um outro poder.

          Duas manifestações populares foram marcadas para legitimar suas intenções de poder. O PT, partido que lidera o executivo, marcou para o dia 13 de março, e o dia é bem simbólico, 13 é o número do Partido dos Trabalhadores, uma manifestação para “defender a Petrobrás”. O PMDB, partido que lidera o parlamento, marcou para o dia 15 de março, o dia também é simbólico, pois 15 é o número do partido que preside as duas casas legislativas e sai ganhando com um eventual impeachment da presidente Dilma.

        A derrubada da presidente Dilma via impeachment faz “o bicho pegar”, pois assume o PMDB com o vice Michel Temer ou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), investigado por corrupção.

          A permanência da presidente Dilma, fatiando o governo e sendo refém da “fome” de cargos da “base aliada” faz o “bicho comer” a democracia, a economia e as conquistas sociais do povo brasileiro.

        O povo assiste a tudo isso, indignado com a crise no setor elétrico e hidráulico, que contribuem com a volta da inflação e perdas de direitos dos trabalhadores, sem contar com a ameaça legitima de uma estagnação econômica.

          A Reforma Política que poderia contribuir para minimizar a crise política, dificilmente avança em um congresso com 28 partidos e uma maioria beneficiaria do atual sistema político e eleitoral, que tem a corrupção como ferramenta principal de uma eleição.

          Vivemos em uma encruzilhada, que só sairemos, se houver uma verdadeira organização popular e o surgimento de uma terceira via política, com propósitos republicanos, que dialogando entre se, e tendo a construção de um projeto de nação que reconheça os avanços dos últimos 20 anos, tenha a coragem de implantar as mudanças necessárias ao sistema eleitoral, tributário e federativo do nosso país.

         Reforma Política, Reforma tributária e o Pacto Federativo são ingredientes para um diálogo sério e republicano para a estabilidade política e governamental no Brasil.

Messias Júnior,

Sociólogo e Membro da Direção Nacional do PSB

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Dilma quer ampliar arrocho fiscal, "obrigando" Governadores e Prefeitos fazerem o mesmo com o povo brasileiro

Governo Dilma trabalha para “aliviar” o arrocho fiscal dos Estados e Municípios. Você sabe quem vai pagar a conta? O povo brasileiro claro! Pois de acordo com o Ministro banqueiro, Joaquim Levi, ele prepara regulamentação até março a lei que altera o indexador das dívidas dos Estados e Municípios, para poderem então duplicar suas capacidades de endividamentos.

O Governo continua fazendo “bondades” com o chapéu alheio, digo do povo brasileiro. Quero lembrar aos simples mortais que dívidas são obrigação de pagamento, portanto, se o governo da Dilma em menos de um mês já lançou uma serie de medidas de arrocho fiscal e contra os trabalhadores, agora vai “obrigar” os Estados e Municípios a fazerem o mesmo. É assim que eles agem, dividindo desgastes político com os prefeitos e governadores, em detrimento do correto, que é fazer um novo pacto federativo, como propuseram Eduardo Campos (PSB) e depois Marina (REDE).


A solução  para  aliviar os Estados e Municípios é descentralizar os recursos arrecadados, que hoje concentra-se na União e com isso Estados e Municípios melhorarem os serviços públicos.

     Acorda Brasil! As ruas é uma saída para não deixar que piore mais ainda a situação dos Estados e Municípios, e principalmente a situação caótica que vive o povo brasileiro, sem segurança, sem qualidade no ensino, com a saúde entregue a máfia das cirurgias  e o aumento do desemprego e inflação. Não podemos desistir do Brasil.