quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Messias Júnior no Diretório Nacional do PSB


Estive ausente do Blog uma semana por causa de uma viagem á Pernambuco. Fui tomar posse como membro Nacional do Partido Socialista Brasileiro – PSB, também tomaram posse o Vice Governador do Estado do Piauí, Wilson Martins e diversas outras lideranças nacionais dos socialistas como o Governador de Pernambuco, Eduardo Campos; o Deputado Federal Ciro Gomes; a Governadora do Rio Grande do Norte Vilma de Farias e o senador Renato Casa Grande do Espírito Santo dentre outros.
Durante a posse da nova direção Nacional dos socialistas ocorreu um debate sobre a crise econômica mundial no qual foi aprovada a nota abaixo:


DIRETÓRIO NACIONAL DO PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO

NOTA SOBRE A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL


Reunido no Recife, capital do estado de Pernambuco, em 11 de dezembro de 2008, o Diretório Nacional do Partido Socialista (PSB) torna pública, pela presente nota, sua posição sobre a crise econômica mundial e seus desdobramentos no País:


1. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá acima de 5% (cinco por cento) em 2008, em prosseguimento à série de avanços registrados nos últimos anos. Ainda assim, 2009 se apresenta com uma interrogação: o Brasil terá como manter taxas positivas frente à crise presente do capitalismo? Trata-se de um enorme desafio, que deve ser enfrentado não apenas pelas vias convencionais das formulações econômicas. Ele demanda o aprofundamento do debate político, em torno da superação dos obstáculos, que vá além de arranjos que apenas tentem remediar o novo impasse do capitalismo.


2. Crises cíclicas são inerentes ao capitalismo, de modo especial em economias desregulamentadas. Na crise atual, fruto do modo de acumulação capitalista, as saídas que estão sendo trabalhadas buscam apoio na ação dos governos e nos benefícios e empréstimos dos bancos públicos, contrariando o fundamentalismo neo-liberal. O Brasil precisa refletir profundamente sobre essa lição. Neste País, por décadas, se assistiu ao desmonte planejado do Estado e à imposição de um “pensamento único” que depositava, nas mãos do mercado, a solução para os problemas nacionais. O resultado foi concentração de renda, fragilidade financeira e incapacidade de o Estado atuar soberanamente em contextos de riscos.


3. Deixar evidente, como toda clareza, a falência do modelo neo-liberal é a primeira oportunidade política que a crise oferece às forças populares e progressistas. A segunda oportunidade é avançar em soluções que tenham por objetivo não salvar apenas banqueiros e grandes empresários que apostaram no entesouramento e na especulação. Mas sim investir naquelas que se orientem pelas necessidades concretas da imensa maioria de trabalhadores do campo e das cidades, assalariados, profissionais liberais, pequenos e médios empresários brasileiros, maiores vítimas de um processo de retração econômica.


4. Dessa forma, defende o Diretório Nacional do PSB: a) o fortalecimento do mercado interno, mediante políticas que garantam a oferta de crédito para as famílias e as empresas e o poder de compra dos salários; b) a manutenção e ampliação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), notadamente no que concerne a obras de infra-estrutura e em setores estratégicos; c) a ampliação dos programas de proteção social, especialmente os direcionados para as famílias mais pobres, os desempregados e os jovens; d) a adoção de uma nova política de juros, que faça crescer os investimentos e responda à retração econômica imposta pela crise financeira mundial; bem como ter atenção especial aos ataques especulativos da nossa moeda; e) a implantação de medidas tributárias capazes de estimular a geração de empregos nas zonas urbana e rural; f) políticas mais ativas de combate aos desequilíbrios regionais.


5. Entende o Diretório Nacional do PSB que o Brasil, pela solidez de suas reservas, dimensão de seu mercado interno, diversidade e riqueza de seus recursos naturais, tem as condições necessárias para enfrentar os efeitos da crise e dela sair ainda maior nos campos econômico, social e político. Mas para tanto é essencial que, em nenhum momento, se perca, na busca de soluções, o foco dos interesses dos trabalhadores e dos excluídos.


Nesse sentido, o PSB exercerá, por dever, a crítica política, com firmeza e lealdade, em nome do País soberano, justo e democrático que estamos construindo, com a força e a unidade de todos os brasileiros.


Recife – PE, 11 de dezembro de 2008

Novos Vereadores

O aumento no número de vereadores aprovado na noite desta quarta-feira (17) pelo Senado vai acrescentar oito novos parlamentares na Câmara Municipal de Teresina e, se já fiquei satisfeito pela renovação na casa legislativa, fico mais feliz ainda em saber que lideres como Evaldo Gomes, Dino Pereira e Dudu terão oportunidade de ajudar a fazer a diferença no parlamento municipal, pois acredito que eles farão um mandato voltado para a cidadania e a Inclusão Social

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Leia artigo de Flávio Aguiar!!



A alquimia socialista
É curioso: os banqueiros do mundo estão lendo Marx, tentando discernir o que aconteceu. As esquerdas estão relendo Keynes, tentando discernir o que fazer. As fórmulas químicas das revoluções dançaram. Agora é preciso estudar alquimia.
> Flávio Aguiar


A notícia não podia ser pior para as direitas: segundo o Datafolha, o presidente Lula está com 70% de popularidade, e com uma avaliação mais positiva na área econômica do que na social...


E para as esquerdas?


Alguns setores, sobretudo aqueles mais à esquerda, a notícia também é uma catástrofe. O presidente Lula com certeza é o que mais galvaniza a população, desde os tempos idos de Juscelino e de Vargas.


O paradoxo que essa situação encerra é a de que, de certa forma, o presidente está cumprindo o “programa real” com que as esquerdas renasceram de suas próprias cinzas ao final dos anos da década de 1970.Quem compôs “essas ou aquelas esquerdas” de então? Façamos o rol:


1) A base mais ampla foi a das lideranças das novas massas de trabalhadores, sobretudo metalúrgicos, bancários, uma vasta parcela de funcionários públicos que dinamizaram suas associações corporativas, que foram se transformando em entidades sindicais, mais outros setores dinâmicos do espaço urbano. Desses setores nasceu, além do partido de esquerda que então galvanizou os esforços, o PT, também a CUT.



2) Remanescentes dos grupos de esquerda da resistência à ditadura militar, armada ou não. Muitos saíam da prisão, outros voltavam do exílio, ainda outros emergiam do exílio interno a que a ditadura os condenara. Entre esses setores, na sua reorganização, desempenhou papel fundamental o espaço da imprensa alternativa, criado a partir do fim dos anos 60 e começo dos 70. Recordo aqui, apenas como um exemplo, o grande racha do Jornal Movimento, em abril de 1977. Muitos dos que saíram do jornal naquele momento acabaram comprometidos com o PT e a CUT; muitos dos que ficaram no jornal se comprometeram com a sustentação do futuro PMDB, pelo menos naquele momento.



3) Um setor acadêmico de expressão radical, muito crítico em relação às políticas trabalhistas de antanho e as linhas do Partido Comunista, que deu cobertura intelectual aos demais.



4) Grupos egressos ou ainda imersos nas comunidades eclesiais de base, e também da baixa hierarquia da Igreja Católica.



5) Lideranças dos trabalhadores rurais dos mais variados tipos: meeiros, bóias-frias, sem terra, pequenos proprietários endividados ou em risco de perder suas terras, enfim, um setor de trabalhadores que tradicionalmente não tivera ampla expressão política ou a tivera de modo precário.



É interessante observar que, embora se falasse muito em socialismo, nenhum desses setores, ao se tornar preponderante em administrações que essas esquerdas foram conquistando através do voto, defendeu, pregou ou implementou alguma política de caráter socialista. As resultantes dessas forças em jogo, no tabuleiro da política brasileira, sempre foram políticas de caráter social democrata avançado. Quem quiser saber o que entendo por política social democrata avançada, sugiro que leia, ao invés de algum manual, a entrevista que Thomas Mann deu a Erico Veríssimo em 1941, nos Estados Unidos, e que está em seu livro “Gato preto em campo de neve”, da Cia. das Letras.



O socialismo sempre foi uma arma semântica interna, esgrimida nos debates e confrontos internos dessas esquerdas, ou nos seus confrontos externos, conforme elas foram se diversificando através das dissensões e dos rachas que se seguiram. Ao mesmo tempo deve-se considerar que:



1) Ao mesmo tempo em que essas esquerdas cresciam no Brasil e em outros países da América Latina, com resultados eleitorais cada vez maiores, crescentes e mais abrangentes, caía o Muro de Berlim, dissolvia-se a União Soviética, dos países do Leste Europeu emergiam nações e antigos nacionalismos xenófobos engolfados por um capitalismo mais selvagem do que o latino-americano, a China transformava-se na maior potência capitalista emergente e a África mergulhava num destino sombrio de devastação, guerras e ditaduras sinistras, sempre supervisionadas pelo Ocidente vitorioso, contrabalançado pela emergência da África do Sul. No Sudeste Asiático as experiências socialistas do Vietnã e do Camboja dissolveram-se num capitalismo de sobrevivência, para remediar as feridas que as guerras (vitoriosas) contra os Estados Unidos e a França tinham semeado.



2) A social democracia européia e seus congêneres socialistas capitulavam teórica e praticamente perante o Consenso de Washington, passando a defender as teses que fizeram o encanto do tucanato peefeélico durante o primeiro e o segundo reinado de Fernando Henrique Cardoso e o império da hegemonia neoliberal defendida pela mídia.



3) No Oriente Médio. Israel aprofundou seu rompimento com a ONU que o criara e também seu caráter de ponta de lança dos Estados Unidos na região, ainda que com idéias próprias, por vezes mais perigosas do que as do seu mentor. Também rompeu os últimos laços com qualquer idéia de socialismo democrático que os Kibutzin representavam. Os países árabes da região, na maioria, afundaram-se em suas contradições e disputas internas, continuaram-se ou se transformaram na maioria dos casos em ditaduras não-esclarecidas e foram incapazes de qualquer ação conjunta que promovesse o direito do povo palestino a um estado independente. Todas as iniciativas de paz na região, depois de um breve interregno de sucesso, sobretudo retórico, foram sabotadas, quer pela direita israelense, quer pelos movimentos palestinos mais sectários.



4) No mundo islâmico e árabe os movimentos nacionalistas ou de tintura socialista do pós-guerra soçobraram, pressionados pela enorme repressão interna ou externa que sofreram. O caso do Iraque é extremo, mas emblemático: Saddam Hussein, que surgira como um líder do partido Baath, de tendência socialista, chegou ao poder, instalou uma ditadura familiar férrea que depois se voltou contra a própria família, e fez-se uma verdadeira ponta de lança norte-americano contra o Irã. Julgando-se mal recompensado por seus serviços prestados ao ex-inimigo, invadiu o Kuwait e caiu em desgraça, acabando eliminado em meio a uma das maiores farsas já montadas no mundo, a de que teria armas de destruição em massa (se tivesse, fora a CIA quem lhas dera).



Em lugar dos movimentos nacionalistas de inspiração nasserista, ou como o de Ataturk, na Turquia, emergiram ditaduras ferozes ou movimentos islâmicos tão fundamentalistas em suas crenças num pensamento único quanto os movimentos dos adoradores do Supremo Mercado Todo Poderoso no Ocidente. Enquanto isso, nos estertores da Guerra Fria, a CIA patrocinava e estimulava movimentos e seitas como a dos Talebãs, no Afeganistão, e o de Osama Bin Laden, para se anteporem à União Soviética. Depois, os Estados Unidos e outros países, como a Grã-Bretanha e a Espanha, provaram do veneno que os serviços norte-americanos de inteligência amamentaram e deixaram de herança para o nosso século XXI.



5) A Igreja Católica passou de um papa minorita radical (João Paulo I), cuja morte até hoje é um dos mistérios dolorosos do rosário de enigmas do século XX, para um papa midiático, de direita, João Paulo II, que orquestrou com Ronald Reagan uma estratégia política que teve sucesso em colher os frutos da débâcle comunista, em conter a Teologia da Libertação, em desarticular as conexões internacionais e hierárquicas dos movimentos eclesiais de base (embora não os desarticulasse), e em emparedar vários dos movimentos de resistência na América Latina, como as Madres da Plaza de Mayo e os das vítimas da ditadura chilena.



6) Enfim, o cenário da esquerda mundial era o de devastação e desamparo, prático e teórico. Visto da América Latina, onde permaneceu de pé a única experiência que de fato continuou socialista (Cuba), como uma espécie de reserva ecológica, o mundo tornara-se uma cortina de descaminhos e impasses, enquanto bandas triunfais na mídia e em vários governos entoavam cânticos sacros destinados a enaltecer o fim dos “Estados Máximos” e também o da História. Nessa cantoria desatinada, naufragaram a Argentina, o México e suas economias.



Nesse quadro, o que se deve perguntar é pelo que fez com que esse quadro de desalento e desarvoração não devastasse por inteiro a América Latina. Certamente não foi “apenas” a qualidade ou a vontade de seus líderes, por demais contestadas pelos seus opositores de esquerda que vêem neles os traidores de seus princípios originais. O que quero sugerir com isso é que o primeiro caminho para as esquerdas sem manterem à esquerda, é tentar entender o que aconteceu nestas terras. Certamente foi algo que não estava previsto nos esquemas de pensamento tradicionais no mundo à esquerda. Até mesmo porque muitos dos movimentos radicais do fim do século XX e do começo do XXI na região vieram de setores sociais que eram conspìcuamente apontados como inimigos do proletariado e da revolução: desempregados, sem teto, sem terra, índios que compunham uma espécie de lumpesinato andino, e assim por diante.



Outra coisa a analisar é a natureza desses movimentos sociais e políticos que até agora têm tido sucesso em construir alternativas – as únicas em escala continental hoje no mundo – à práxis da hegemonia neoliberal. São várias essas alternativas, são variegadas as tipologias e as “topografias” políticas desses movimentos, mas elas e eles têm algo em comum.



Apontam para uma “revolução republicana” em escala continental, uma vez que as repúblicas instauradas no continente, na esmagadora maioria, foram repúblicas oligárquicas. Prova disso é que a maioria esmagadora dos movimentos políticos inclusivos ou re-distribuidores do poder político foram, até pouco tempo, conduzidos por líderes carismáticos, caudilhescos, autoritários, mais ilustrados, ou menos. A lista é impressionante: Perón, Vargas, Lázaro Cárdenas, Vargas de novo. O liberalismo, nas Américas Latinas, foi um dos menos liberais do mundo, sem falar que a maioria dos nossos liberais corriam para dentro do primeiro tanque que passava quando sentiam seus privilégios ameaçados.



Agora, no alvorecer do século XXI, o que se tenta, contra toda a história tradicional do continente, é construir desenvolvimento e transferência de renda com democracia. O que possibilitou isso? Em que os movimentos do fim do século XX diferiram dos outros anteriores?



Uma sugestão interessante é a de verificar se mudou o caráter, na prática, dos projetos de modernização do continente, se aqui estão, quem sabe, se construindo a trancos e barrancos modelos não de todos previstas nas plantas originais. Um dos estudos mais interessantes nessa direção é o de Sérgio Buarque em Raízes do Brasil, setenta e tantos anos atrás. Ao mesmo tempo em que critica o tradicional patrimonialismo da vida pública brasileira, mostra que as então “modernidades dos outros” (a capitalista, a comunista e a nazi-fascista) não nos servem. Estamos condenados a pensar e achar a nossa própria via. Será que é algo parecido com isso que está acontecendo agora? Teríamos de rever até mesmo a situação descrita por Sérgio Buarque, conforme interessante hipótese levantada por Walnice Nogueira Galvão em seminário sobre Guimarães Rosa, em Berlim, na semana passada. O Brasil “era” o país da modernidade emperrada. Agora, seja o que ela for, essa modernidade se desemperrou, e ela não estava prevista tanto nos manuais do Consenso de Washington quanto nos tradicionais da esquerda. Por isso o sucesso de Lula deixa todos perplexos: é como o cascudo, que não pode voar, mas contra a gramática da física, avoa.



De qualquer modo, esses últimos sucessos deixaram os esquemas teóricos da esquerda – os econômicos inclusive – desarmados. Claro, gritar contra a taxa de juros do Banco Central faz bem. Mas não é suficiente. O que fazer, não apenas tática, mas estrategicamente?



Assim como a hegemonia neo-liberal dos anos 80 – 90 levou, no Brasil, as esquerdas à defesa empedernida das conquistas dos trabalhadores na CLT que antes tanto malharam, considerando-a equivocadamente de inspiração fascista, agora a crise financeira tem levado essas mesmas esquerdas ao elogio de Roosevelt, do necessário novo New Deal e de um novo acordo de Bretton Woods, tudo isso garantido pelos Estados que antes queríamos destruir. É curioso: os banqueiros do mundo estão lendo Marx, tentando discernir o que aconteceu. As esquerdas estão relendo Keynes, tentando discernir o que fazer.



É claro que esses impasses em que nos encontramos sugerem a necessidade urgente de administrá-los, e isso é imperioso tanto para o governante de plantão quanto para o partido à esquerda que quer ganhar manter ou ganhar votos e postos nas próximas eleições. Mas duas outras tarefas urgentes estão no horizonte: é preciso pensar e repensar o que significa hoje o socialismo não como alternativa do passado (que, apesar de tudo, é no que se continua pensando), mas como alternativa de futuro.



Isto é, é necessário pensar o que essas alternativas desenhadas contra tudo e contra todos na América Latina trazem de novo, de imprevisto, de não codificado nos esquemas anteriores, sejam os da reforma social-democrata ou os da revolução apocalíptica. Talvez até um novo conceito de revolução esteja sendo construído. O nosso era e é ainda herdeiro do assalto ao Palácio de Inverno (hoje, significativamente, um grande Museu da humanidade), daquele ponto zero que tudo redime e tudo reinicia. Parece que hoje as coisas não se passam mais bem assim. Então como se passam? Passam-se com quem, ou, afrontando mais uma vez a gramática política, com quens? Quens são hoje, e comos e por quês, os agentes da transformação que está em curso?



Por que as fórmulas químicas das revoluções dançaram. Agora é preciso estudar alquimia.

* Flávio Aguiar é correspondente internacional da Carta Maior.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Vamos às ruas contra a Crise Financeira!!


“Vale anuncia demissão de 1.300 empregados no mundo e férias coletivas a 5.500” noticias da imprensa brasileira.

O mundo assiste hoje uma das maiores crise financeira da história e não tenho dúvidas que a culpa é da direita conservadora e entreguista que aplicou o neo liberalismo, que de neo (novo) não tem nada, na receita da economia mundial.



A Vale do Rio Doce que adoçou a boca de muitos tucanos no poder, anunciou nesta quarta-feira a demissão de 1.300 empregados no mundo, o que equivale a 2,1% dos seus 62 mil funcionários espalhados por 30 países. A empresa anunciou, ainda, que dará férias coletivas a 5.500 trabalhadores. Esse é o resultado da privatização que FHC e seus discípulos impuseram ao Brasil. Só em Minas Gerais serão fechados 260 postos de trabalho, 20% do total de demissões. Entre os empregados que entrarão em férias coletivas, 4.400 (80%) são da unidade mineira da empresa.



A Votorantim Celulose e Papel (VCP) dispensou ontem 118 funcionários que trabalhavam na expansão da base florestal que servirá a unidade. Após os cortes, restaram apenas 89 pessoas atuando nessa atividade e anunciou o adiamento do projeto de construção de uma fábrica no Rio Grande do Sul.



A Classe Trabalhadora e os Movimentos Sociais Organizados precisam se mobilizar, debater a crise e fazer os ricos pagarem por ela. Entre neste debate, comente suas impressões sobre a crise aqui no blog; leve o debate para a sala de aula e o trabalho, e em fim exerça sua cidadania política, não se omitindo da luta por uma sociedade mais justa e igualitária!!
(Messias Júnior com informações de Efe e Valor Online)

Encontro do PSB Piauí é destaque no Portal Nacional do Partido Socialista Brasileiro


O Partido Socialista Brasileiro do Piauí promoveu, na última semana, o seminário Gestão 40: Planejar para Crescer. O objetivo do encontro, que reuniu prefeitos, vice-prefeitos e vereadores do Estado foi trocar experiências, orientar e conscientizar sobre a responsabilidade de um mandato municipal. Cerca de 300 pessoas compareceram ao evento e debateram temas como planejamento, organização e capacitação. “A nossa reunião foi uma preparação para o Seminário Nacional da Legenda que vai ocorrer nos dias 12 e 13 de dezembro, em Recife”, disse o presidente do PSB-PI, Wilson Martins.
“O encontro mostrou a força política dos socialistas no Estado. Serviu para orientar as futuras gestões 40 na melhor forma de administrar. Além disso, foi muito prestigiado, tanto pela direção Nacional, na pessoa de Joílson Cardoso, quanto por lideranças de outros partidos, inclusive do governador do Piauí, Wellington Dias (PT)”, afirmou o 1º Secretário Estadual do PSB-PI, Messias Júnior.
De acordo com Wilson, na agenda do evento foram discutidos, ainda, orçamentos participativos, elaboração de convênios com o Governo Federal, prestação de contas e transparência na administração. O PSB no Piauí obteve um grande crescimento nas eleições municipais de 2008. Foram eleitos 40 prefeitos, 30 vice-prefeitos e 308 vereadores.

Priscila Rocha - Assessoria de Comunicação do PSB