terça-feira, 28 de outubro de 2014

NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL



          Encerrado mais um processo eleitoral no Brasil. Viva a democracia! Que os vencedores consigam tirar do discurso e colocar na prática o que apresentaram aos eleitores. Aos que nada apresentaram, entendam o recado das urnas e façam um governo que vá de encontro aos anseios da população. Aos que perderam que tenha capacidade de fazer autocrítica e corrigir os erros. Aos que apresentaram uma nova forma de fazer política, continuem a luta por ética na política; fortalecimento da democracia com reforma política e o fim da reeleição; fortalecimento da economia com controle da inflação e reforma tributária; pautando temas para o bom combate como o desenvolvimento sustentável com foco nas próximas gerações e a NOVA POLÍTICA. Como afirmou o grande líder socialista, Eduardo Campos, poucas horas do trágico acidente, no qual foi vitimado: NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL
          As eleições passam e a política continua como instrumento a ser utilizado pelos homens e mulheres na busca de seus interesses coletivo. Aqui quero me reportar a mais da metade do povo brasileiro que votou na oposição, votou nulo  ou deixou de votar por não ter segurança no seu voto e não confiar no agrupamento político da oposição, representado na cabeça de chapa pelo PSDB.
          Do total dos votos válidos, o agrupamento governamental obteve uma diferença de 3,28%  acima do adversário, se levarmos em consideração que 27,44% da população brasileira votou em branco, nulo ou simplesmente deixou de votar, concluímos que mais de 50% da população brasileira quer mudança na maneira de fazer política e governar. Essa onda mudancista vem sendo mostrada desde as manifestações de rua do ano passado. Quem não compreender  essa conjuntura política vai ficar patinando nas pretensões eleitorais.
          Não adianta procurar culpados entre ricos e pobres; entre regiões ou em programas sociais, ainda necessários para diminuir a concentração de renda no Brasil. A culpa da derrota é a velha prática de fazer política na véspera das eleições e a negação da política. Quem não participa da política é governado por quem participa. Quem almeja a mudança e quer realmente que ela aconteça, tem que disponibilizar tempo e leitura para enfrentar o projeto de continuidade.
        Construir discursos contra os partidos políticos, as instituições sociais (Sindicatos, Associações de moradores, ONG's  e entidades estudantis) e contra os políticos, é negar a própria política e a sua própria cidadania, pois vivemos em sociedade e lembrando Aristóteles, " O homem é um animal Político", que na  concepção aristotélica, " a natureza do homem – um animal racional que fala e pensa (zoon logikon) – , tem uma interação necessária na cidade-Estado (pólis)".
        Quer mudança? Seja o "animal político" aristotélico e participe de forma mais ativa da organização social e política no seu trabalho, no seu local de estudo moradia.  Aposte nas pessoas, na construção de um novo modelo de fazer política com ética,com diálogo e com ideias. Mude para mudar, não desista do Brasil, tenha coragem! Exerça sua participação política e vamos juntos trabalhar para transformar nossos sonhos e utopias em realidade. São os sonhos e as utopias que fazem as transformações sociais. "NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL"

Messias Júnior,
 Sociólogo e membro do diretório nacional do PSB

Nenhum comentário: