Estamos vivenciando uma das eleições
mais disputas dos últimos anos, só comparada as eleições de 1989, quando da
disputa de Collor x Lula. O que temos em comum é o baixo nível do debate
eleitoral, fazendo com que os eleitores
fiquem na dúvida em quem votar.
A política nos últimos anos, em especial nos
quatros últimos vem sedo satanizada pelos homens e mulheres de bem de nosso
país. As instituições que antes representavam os trabalhadores, estudantes e
moradores se transformaram em "órgãos" auxiliares do Governo Federal ;
as conquistas socais do povo estão ameaçadas pela corrupção e inflação; o Estado
brasileiro privatizado e rateado entre os partidos da chamada base aliada.
Em 1989 conseguimos juntar PT, PSB,
PC do B e setores progressistas de diversos
partidos para combater um projeto neoliberal e de sucateamento do Estado
brasileiro, enfraquecido pela alta inflação e descontrole governamental,
representado pelo Sarney e contra o candidato do conservadorismo, representado
pelo Collor de Melo. Fomos atacados, caluniados e difamados. Naquele momento estávamos
representados pelo Luiz Inácio Lula da Silva e perdemos a eleição, mas
organizamos um agrupamento político em torno de um projeto social para o
Brasil.
Após o Impeachment de Collor nosso agrupamento se
dividiu e uma parte, liderada pelo FHC, mais afeita ao mercado e ao controle da
inflação, ganhou as eleições e governou por 8 anos o Brasil, entregando o país
em condições não muito boa, mas bem melhor do que o governo do Collor de Melo
deixou. A outra parte, no qual participávamos e defendia mais investimento no
social, ao termino do governo FHC ganhou as eleições, manteve-se as conquistas
econômicas do governo, corrigindo alguns aspectos e avançando no social. Muitos
brasileiros conquistaram emprego, entraram na universidade e melhoram a renda
familiar. Vencemos com Lula.
Passado o governo de Lula e após
quatro anos, estamos assistindo mais um racha no agrupamento político de 1989 e
dessa vez, o grupo que comanda o país, representado pela presidente Dilma, luta
a todo custo, inclusive com as velhas práticas dos adversários (Medo, Terrorismo
de Estado, acusação, mentira, desqualificação das pessoas, cooptação de
lideranças políticas e aprofundamento da corrupção) para continuar no poder.
Aliados históricos, são transformados em inimigos. Enquanto antigos
adversários, são transformados em principais referencia no jogo político,
inclusive na forma de governar e fazer política.
Nosso antigo lema, SEM MEDO DE SER
FELIZ, foi esquecido pelos atuais mandatários, que agora utilizam o medo como arma política para
continuar no poder. O Partido Socialista Brasileiro - PSB, lançou o lema
CORAGEM PRA MUDAR e iniciou um processo político baseado em propostas e ouvindo
a população, para construir uma alternativa política, social, econômica e de
sustentabilidade para o nosso país. Nosso
líder e Guerreiro, Eduardo Campos foi abatido em pleno vôo, em um trágico
acidente, Deixando antes, um recado ao povo brasileiro: NÃO VAMOS DESISTIR DO
BRASIL.
Lançamos uma outra chapa, Marina
Silva e Beto Albuquerque, com os mesmo propósitos de MUDAR e fazer o bom
debate. Apresentando um programa de governo, respeitando a diversidade, como
natural em um processo democrático. Fomos derrotados eleitoralmente pela
campanha nazista da mentira, da desqualificação
da pregação do medo, aplicado pelo agrupamento governamental.
No segundo turno não poderíamos
esquecer do pedido de Eduardo Campos
para NÃO DESISTIRMOS DO BRASIL, e não desistir
do Brasil neste momento é ter coragem para tomar uma posição entre continuar
com a atual gerente ou trocar de gerente, apontando e pautando a Reforma
Política, Fim da Reeleição, Manutenção dos Programas Sociais, Melhoria nos
Serviços Públicos (Saúde, Educação e Segurança), Controle da Inflação,
Recuperação da Economia, Desaparelhamento
do Estado Brasileiro e Prover a Sustentabilidade no Desenvolvimento do
Brasil. Optamos pela troca de gerente. Recomendamos o voto no Aécio Neves.
Como afirmou nosso presidente do PSB, Carlos
Siqueira, em entrevista ao Congresso em
Foco, "O PT não tem a exclusividade
de políticas progressistas e nem o monopólio da esquerda, ..... não é o PT o único partido que pode agregar.
Há outros! E nesse momento reconhecemos que é o PSDB de Aécio Neves e vamos
procurar influenciar no sentido de realçar as políticas sociais que caracteriza
a atuação dos socialistas no poder ao longo da sua história."
#CoragemPraMudar
#NãoVamosDesistirDoBrasil
#AlternâciaDePoder
#AgoraPSBvotaAécio45
Messias Júnior,
É Sociólogo e Membro do diretório Nacional do PSB
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