quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Messias Júnior no Diretório Nacional do PSB


Estive ausente do Blog uma semana por causa de uma viagem á Pernambuco. Fui tomar posse como membro Nacional do Partido Socialista Brasileiro – PSB, também tomaram posse o Vice Governador do Estado do Piauí, Wilson Martins e diversas outras lideranças nacionais dos socialistas como o Governador de Pernambuco, Eduardo Campos; o Deputado Federal Ciro Gomes; a Governadora do Rio Grande do Norte Vilma de Farias e o senador Renato Casa Grande do Espírito Santo dentre outros.
Durante a posse da nova direção Nacional dos socialistas ocorreu um debate sobre a crise econômica mundial no qual foi aprovada a nota abaixo:


DIRETÓRIO NACIONAL DO PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO

NOTA SOBRE A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL


Reunido no Recife, capital do estado de Pernambuco, em 11 de dezembro de 2008, o Diretório Nacional do Partido Socialista (PSB) torna pública, pela presente nota, sua posição sobre a crise econômica mundial e seus desdobramentos no País:


1. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá acima de 5% (cinco por cento) em 2008, em prosseguimento à série de avanços registrados nos últimos anos. Ainda assim, 2009 se apresenta com uma interrogação: o Brasil terá como manter taxas positivas frente à crise presente do capitalismo? Trata-se de um enorme desafio, que deve ser enfrentado não apenas pelas vias convencionais das formulações econômicas. Ele demanda o aprofundamento do debate político, em torno da superação dos obstáculos, que vá além de arranjos que apenas tentem remediar o novo impasse do capitalismo.


2. Crises cíclicas são inerentes ao capitalismo, de modo especial em economias desregulamentadas. Na crise atual, fruto do modo de acumulação capitalista, as saídas que estão sendo trabalhadas buscam apoio na ação dos governos e nos benefícios e empréstimos dos bancos públicos, contrariando o fundamentalismo neo-liberal. O Brasil precisa refletir profundamente sobre essa lição. Neste País, por décadas, se assistiu ao desmonte planejado do Estado e à imposição de um “pensamento único” que depositava, nas mãos do mercado, a solução para os problemas nacionais. O resultado foi concentração de renda, fragilidade financeira e incapacidade de o Estado atuar soberanamente em contextos de riscos.


3. Deixar evidente, como toda clareza, a falência do modelo neo-liberal é a primeira oportunidade política que a crise oferece às forças populares e progressistas. A segunda oportunidade é avançar em soluções que tenham por objetivo não salvar apenas banqueiros e grandes empresários que apostaram no entesouramento e na especulação. Mas sim investir naquelas que se orientem pelas necessidades concretas da imensa maioria de trabalhadores do campo e das cidades, assalariados, profissionais liberais, pequenos e médios empresários brasileiros, maiores vítimas de um processo de retração econômica.


4. Dessa forma, defende o Diretório Nacional do PSB: a) o fortalecimento do mercado interno, mediante políticas que garantam a oferta de crédito para as famílias e as empresas e o poder de compra dos salários; b) a manutenção e ampliação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), notadamente no que concerne a obras de infra-estrutura e em setores estratégicos; c) a ampliação dos programas de proteção social, especialmente os direcionados para as famílias mais pobres, os desempregados e os jovens; d) a adoção de uma nova política de juros, que faça crescer os investimentos e responda à retração econômica imposta pela crise financeira mundial; bem como ter atenção especial aos ataques especulativos da nossa moeda; e) a implantação de medidas tributárias capazes de estimular a geração de empregos nas zonas urbana e rural; f) políticas mais ativas de combate aos desequilíbrios regionais.


5. Entende o Diretório Nacional do PSB que o Brasil, pela solidez de suas reservas, dimensão de seu mercado interno, diversidade e riqueza de seus recursos naturais, tem as condições necessárias para enfrentar os efeitos da crise e dela sair ainda maior nos campos econômico, social e político. Mas para tanto é essencial que, em nenhum momento, se perca, na busca de soluções, o foco dos interesses dos trabalhadores e dos excluídos.


Nesse sentido, o PSB exercerá, por dever, a crítica política, com firmeza e lealdade, em nome do País soberano, justo e democrático que estamos construindo, com a força e a unidade de todos os brasileiros.


Recife – PE, 11 de dezembro de 2008

Novos Vereadores

O aumento no número de vereadores aprovado na noite desta quarta-feira (17) pelo Senado vai acrescentar oito novos parlamentares na Câmara Municipal de Teresina e, se já fiquei satisfeito pela renovação na casa legislativa, fico mais feliz ainda em saber que lideres como Evaldo Gomes, Dino Pereira e Dudu terão oportunidade de ajudar a fazer a diferença no parlamento municipal, pois acredito que eles farão um mandato voltado para a cidadania e a Inclusão Social

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Leia artigo de Flávio Aguiar!!



A alquimia socialista
É curioso: os banqueiros do mundo estão lendo Marx, tentando discernir o que aconteceu. As esquerdas estão relendo Keynes, tentando discernir o que fazer. As fórmulas químicas das revoluções dançaram. Agora é preciso estudar alquimia.
> Flávio Aguiar


A notícia não podia ser pior para as direitas: segundo o Datafolha, o presidente Lula está com 70% de popularidade, e com uma avaliação mais positiva na área econômica do que na social...


E para as esquerdas?


Alguns setores, sobretudo aqueles mais à esquerda, a notícia também é uma catástrofe. O presidente Lula com certeza é o que mais galvaniza a população, desde os tempos idos de Juscelino e de Vargas.


O paradoxo que essa situação encerra é a de que, de certa forma, o presidente está cumprindo o “programa real” com que as esquerdas renasceram de suas próprias cinzas ao final dos anos da década de 1970.Quem compôs “essas ou aquelas esquerdas” de então? Façamos o rol:


1) A base mais ampla foi a das lideranças das novas massas de trabalhadores, sobretudo metalúrgicos, bancários, uma vasta parcela de funcionários públicos que dinamizaram suas associações corporativas, que foram se transformando em entidades sindicais, mais outros setores dinâmicos do espaço urbano. Desses setores nasceu, além do partido de esquerda que então galvanizou os esforços, o PT, também a CUT.



2) Remanescentes dos grupos de esquerda da resistência à ditadura militar, armada ou não. Muitos saíam da prisão, outros voltavam do exílio, ainda outros emergiam do exílio interno a que a ditadura os condenara. Entre esses setores, na sua reorganização, desempenhou papel fundamental o espaço da imprensa alternativa, criado a partir do fim dos anos 60 e começo dos 70. Recordo aqui, apenas como um exemplo, o grande racha do Jornal Movimento, em abril de 1977. Muitos dos que saíram do jornal naquele momento acabaram comprometidos com o PT e a CUT; muitos dos que ficaram no jornal se comprometeram com a sustentação do futuro PMDB, pelo menos naquele momento.



3) Um setor acadêmico de expressão radical, muito crítico em relação às políticas trabalhistas de antanho e as linhas do Partido Comunista, que deu cobertura intelectual aos demais.



4) Grupos egressos ou ainda imersos nas comunidades eclesiais de base, e também da baixa hierarquia da Igreja Católica.



5) Lideranças dos trabalhadores rurais dos mais variados tipos: meeiros, bóias-frias, sem terra, pequenos proprietários endividados ou em risco de perder suas terras, enfim, um setor de trabalhadores que tradicionalmente não tivera ampla expressão política ou a tivera de modo precário.



É interessante observar que, embora se falasse muito em socialismo, nenhum desses setores, ao se tornar preponderante em administrações que essas esquerdas foram conquistando através do voto, defendeu, pregou ou implementou alguma política de caráter socialista. As resultantes dessas forças em jogo, no tabuleiro da política brasileira, sempre foram políticas de caráter social democrata avançado. Quem quiser saber o que entendo por política social democrata avançada, sugiro que leia, ao invés de algum manual, a entrevista que Thomas Mann deu a Erico Veríssimo em 1941, nos Estados Unidos, e que está em seu livro “Gato preto em campo de neve”, da Cia. das Letras.



O socialismo sempre foi uma arma semântica interna, esgrimida nos debates e confrontos internos dessas esquerdas, ou nos seus confrontos externos, conforme elas foram se diversificando através das dissensões e dos rachas que se seguiram. Ao mesmo tempo deve-se considerar que:



1) Ao mesmo tempo em que essas esquerdas cresciam no Brasil e em outros países da América Latina, com resultados eleitorais cada vez maiores, crescentes e mais abrangentes, caía o Muro de Berlim, dissolvia-se a União Soviética, dos países do Leste Europeu emergiam nações e antigos nacionalismos xenófobos engolfados por um capitalismo mais selvagem do que o latino-americano, a China transformava-se na maior potência capitalista emergente e a África mergulhava num destino sombrio de devastação, guerras e ditaduras sinistras, sempre supervisionadas pelo Ocidente vitorioso, contrabalançado pela emergência da África do Sul. No Sudeste Asiático as experiências socialistas do Vietnã e do Camboja dissolveram-se num capitalismo de sobrevivência, para remediar as feridas que as guerras (vitoriosas) contra os Estados Unidos e a França tinham semeado.



2) A social democracia européia e seus congêneres socialistas capitulavam teórica e praticamente perante o Consenso de Washington, passando a defender as teses que fizeram o encanto do tucanato peefeélico durante o primeiro e o segundo reinado de Fernando Henrique Cardoso e o império da hegemonia neoliberal defendida pela mídia.



3) No Oriente Médio. Israel aprofundou seu rompimento com a ONU que o criara e também seu caráter de ponta de lança dos Estados Unidos na região, ainda que com idéias próprias, por vezes mais perigosas do que as do seu mentor. Também rompeu os últimos laços com qualquer idéia de socialismo democrático que os Kibutzin representavam. Os países árabes da região, na maioria, afundaram-se em suas contradições e disputas internas, continuaram-se ou se transformaram na maioria dos casos em ditaduras não-esclarecidas e foram incapazes de qualquer ação conjunta que promovesse o direito do povo palestino a um estado independente. Todas as iniciativas de paz na região, depois de um breve interregno de sucesso, sobretudo retórico, foram sabotadas, quer pela direita israelense, quer pelos movimentos palestinos mais sectários.



4) No mundo islâmico e árabe os movimentos nacionalistas ou de tintura socialista do pós-guerra soçobraram, pressionados pela enorme repressão interna ou externa que sofreram. O caso do Iraque é extremo, mas emblemático: Saddam Hussein, que surgira como um líder do partido Baath, de tendência socialista, chegou ao poder, instalou uma ditadura familiar férrea que depois se voltou contra a própria família, e fez-se uma verdadeira ponta de lança norte-americano contra o Irã. Julgando-se mal recompensado por seus serviços prestados ao ex-inimigo, invadiu o Kuwait e caiu em desgraça, acabando eliminado em meio a uma das maiores farsas já montadas no mundo, a de que teria armas de destruição em massa (se tivesse, fora a CIA quem lhas dera).



Em lugar dos movimentos nacionalistas de inspiração nasserista, ou como o de Ataturk, na Turquia, emergiram ditaduras ferozes ou movimentos islâmicos tão fundamentalistas em suas crenças num pensamento único quanto os movimentos dos adoradores do Supremo Mercado Todo Poderoso no Ocidente. Enquanto isso, nos estertores da Guerra Fria, a CIA patrocinava e estimulava movimentos e seitas como a dos Talebãs, no Afeganistão, e o de Osama Bin Laden, para se anteporem à União Soviética. Depois, os Estados Unidos e outros países, como a Grã-Bretanha e a Espanha, provaram do veneno que os serviços norte-americanos de inteligência amamentaram e deixaram de herança para o nosso século XXI.



5) A Igreja Católica passou de um papa minorita radical (João Paulo I), cuja morte até hoje é um dos mistérios dolorosos do rosário de enigmas do século XX, para um papa midiático, de direita, João Paulo II, que orquestrou com Ronald Reagan uma estratégia política que teve sucesso em colher os frutos da débâcle comunista, em conter a Teologia da Libertação, em desarticular as conexões internacionais e hierárquicas dos movimentos eclesiais de base (embora não os desarticulasse), e em emparedar vários dos movimentos de resistência na América Latina, como as Madres da Plaza de Mayo e os das vítimas da ditadura chilena.



6) Enfim, o cenário da esquerda mundial era o de devastação e desamparo, prático e teórico. Visto da América Latina, onde permaneceu de pé a única experiência que de fato continuou socialista (Cuba), como uma espécie de reserva ecológica, o mundo tornara-se uma cortina de descaminhos e impasses, enquanto bandas triunfais na mídia e em vários governos entoavam cânticos sacros destinados a enaltecer o fim dos “Estados Máximos” e também o da História. Nessa cantoria desatinada, naufragaram a Argentina, o México e suas economias.



Nesse quadro, o que se deve perguntar é pelo que fez com que esse quadro de desalento e desarvoração não devastasse por inteiro a América Latina. Certamente não foi “apenas” a qualidade ou a vontade de seus líderes, por demais contestadas pelos seus opositores de esquerda que vêem neles os traidores de seus princípios originais. O que quero sugerir com isso é que o primeiro caminho para as esquerdas sem manterem à esquerda, é tentar entender o que aconteceu nestas terras. Certamente foi algo que não estava previsto nos esquemas de pensamento tradicionais no mundo à esquerda. Até mesmo porque muitos dos movimentos radicais do fim do século XX e do começo do XXI na região vieram de setores sociais que eram conspìcuamente apontados como inimigos do proletariado e da revolução: desempregados, sem teto, sem terra, índios que compunham uma espécie de lumpesinato andino, e assim por diante.



Outra coisa a analisar é a natureza desses movimentos sociais e políticos que até agora têm tido sucesso em construir alternativas – as únicas em escala continental hoje no mundo – à práxis da hegemonia neoliberal. São várias essas alternativas, são variegadas as tipologias e as “topografias” políticas desses movimentos, mas elas e eles têm algo em comum.



Apontam para uma “revolução republicana” em escala continental, uma vez que as repúblicas instauradas no continente, na esmagadora maioria, foram repúblicas oligárquicas. Prova disso é que a maioria esmagadora dos movimentos políticos inclusivos ou re-distribuidores do poder político foram, até pouco tempo, conduzidos por líderes carismáticos, caudilhescos, autoritários, mais ilustrados, ou menos. A lista é impressionante: Perón, Vargas, Lázaro Cárdenas, Vargas de novo. O liberalismo, nas Américas Latinas, foi um dos menos liberais do mundo, sem falar que a maioria dos nossos liberais corriam para dentro do primeiro tanque que passava quando sentiam seus privilégios ameaçados.



Agora, no alvorecer do século XXI, o que se tenta, contra toda a história tradicional do continente, é construir desenvolvimento e transferência de renda com democracia. O que possibilitou isso? Em que os movimentos do fim do século XX diferiram dos outros anteriores?



Uma sugestão interessante é a de verificar se mudou o caráter, na prática, dos projetos de modernização do continente, se aqui estão, quem sabe, se construindo a trancos e barrancos modelos não de todos previstas nas plantas originais. Um dos estudos mais interessantes nessa direção é o de Sérgio Buarque em Raízes do Brasil, setenta e tantos anos atrás. Ao mesmo tempo em que critica o tradicional patrimonialismo da vida pública brasileira, mostra que as então “modernidades dos outros” (a capitalista, a comunista e a nazi-fascista) não nos servem. Estamos condenados a pensar e achar a nossa própria via. Será que é algo parecido com isso que está acontecendo agora? Teríamos de rever até mesmo a situação descrita por Sérgio Buarque, conforme interessante hipótese levantada por Walnice Nogueira Galvão em seminário sobre Guimarães Rosa, em Berlim, na semana passada. O Brasil “era” o país da modernidade emperrada. Agora, seja o que ela for, essa modernidade se desemperrou, e ela não estava prevista tanto nos manuais do Consenso de Washington quanto nos tradicionais da esquerda. Por isso o sucesso de Lula deixa todos perplexos: é como o cascudo, que não pode voar, mas contra a gramática da física, avoa.



De qualquer modo, esses últimos sucessos deixaram os esquemas teóricos da esquerda – os econômicos inclusive – desarmados. Claro, gritar contra a taxa de juros do Banco Central faz bem. Mas não é suficiente. O que fazer, não apenas tática, mas estrategicamente?



Assim como a hegemonia neo-liberal dos anos 80 – 90 levou, no Brasil, as esquerdas à defesa empedernida das conquistas dos trabalhadores na CLT que antes tanto malharam, considerando-a equivocadamente de inspiração fascista, agora a crise financeira tem levado essas mesmas esquerdas ao elogio de Roosevelt, do necessário novo New Deal e de um novo acordo de Bretton Woods, tudo isso garantido pelos Estados que antes queríamos destruir. É curioso: os banqueiros do mundo estão lendo Marx, tentando discernir o que aconteceu. As esquerdas estão relendo Keynes, tentando discernir o que fazer.



É claro que esses impasses em que nos encontramos sugerem a necessidade urgente de administrá-los, e isso é imperioso tanto para o governante de plantão quanto para o partido à esquerda que quer ganhar manter ou ganhar votos e postos nas próximas eleições. Mas duas outras tarefas urgentes estão no horizonte: é preciso pensar e repensar o que significa hoje o socialismo não como alternativa do passado (que, apesar de tudo, é no que se continua pensando), mas como alternativa de futuro.



Isto é, é necessário pensar o que essas alternativas desenhadas contra tudo e contra todos na América Latina trazem de novo, de imprevisto, de não codificado nos esquemas anteriores, sejam os da reforma social-democrata ou os da revolução apocalíptica. Talvez até um novo conceito de revolução esteja sendo construído. O nosso era e é ainda herdeiro do assalto ao Palácio de Inverno (hoje, significativamente, um grande Museu da humanidade), daquele ponto zero que tudo redime e tudo reinicia. Parece que hoje as coisas não se passam mais bem assim. Então como se passam? Passam-se com quem, ou, afrontando mais uma vez a gramática política, com quens? Quens são hoje, e comos e por quês, os agentes da transformação que está em curso?



Por que as fórmulas químicas das revoluções dançaram. Agora é preciso estudar alquimia.

* Flávio Aguiar é correspondente internacional da Carta Maior.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Vamos às ruas contra a Crise Financeira!!


“Vale anuncia demissão de 1.300 empregados no mundo e férias coletivas a 5.500” noticias da imprensa brasileira.

O mundo assiste hoje uma das maiores crise financeira da história e não tenho dúvidas que a culpa é da direita conservadora e entreguista que aplicou o neo liberalismo, que de neo (novo) não tem nada, na receita da economia mundial.



A Vale do Rio Doce que adoçou a boca de muitos tucanos no poder, anunciou nesta quarta-feira a demissão de 1.300 empregados no mundo, o que equivale a 2,1% dos seus 62 mil funcionários espalhados por 30 países. A empresa anunciou, ainda, que dará férias coletivas a 5.500 trabalhadores. Esse é o resultado da privatização que FHC e seus discípulos impuseram ao Brasil. Só em Minas Gerais serão fechados 260 postos de trabalho, 20% do total de demissões. Entre os empregados que entrarão em férias coletivas, 4.400 (80%) são da unidade mineira da empresa.



A Votorantim Celulose e Papel (VCP) dispensou ontem 118 funcionários que trabalhavam na expansão da base florestal que servirá a unidade. Após os cortes, restaram apenas 89 pessoas atuando nessa atividade e anunciou o adiamento do projeto de construção de uma fábrica no Rio Grande do Sul.



A Classe Trabalhadora e os Movimentos Sociais Organizados precisam se mobilizar, debater a crise e fazer os ricos pagarem por ela. Entre neste debate, comente suas impressões sobre a crise aqui no blog; leve o debate para a sala de aula e o trabalho, e em fim exerça sua cidadania política, não se omitindo da luta por uma sociedade mais justa e igualitária!!
(Messias Júnior com informações de Efe e Valor Online)

Encontro do PSB Piauí é destaque no Portal Nacional do Partido Socialista Brasileiro


O Partido Socialista Brasileiro do Piauí promoveu, na última semana, o seminário Gestão 40: Planejar para Crescer. O objetivo do encontro, que reuniu prefeitos, vice-prefeitos e vereadores do Estado foi trocar experiências, orientar e conscientizar sobre a responsabilidade de um mandato municipal. Cerca de 300 pessoas compareceram ao evento e debateram temas como planejamento, organização e capacitação. “A nossa reunião foi uma preparação para o Seminário Nacional da Legenda que vai ocorrer nos dias 12 e 13 de dezembro, em Recife”, disse o presidente do PSB-PI, Wilson Martins.
“O encontro mostrou a força política dos socialistas no Estado. Serviu para orientar as futuras gestões 40 na melhor forma de administrar. Além disso, foi muito prestigiado, tanto pela direção Nacional, na pessoa de Joílson Cardoso, quanto por lideranças de outros partidos, inclusive do governador do Piauí, Wellington Dias (PT)”, afirmou o 1º Secretário Estadual do PSB-PI, Messias Júnior.
De acordo com Wilson, na agenda do evento foram discutidos, ainda, orçamentos participativos, elaboração de convênios com o Governo Federal, prestação de contas e transparência na administração. O PSB no Piauí obteve um grande crescimento nas eleições municipais de 2008. Foram eleitos 40 prefeitos, 30 vice-prefeitos e 308 vereadores.

Priscila Rocha - Assessoria de Comunicação do PSB

domingo, 30 de novembro de 2008

5ª Marcha da Classe Trabalhadora


A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) realiza em Brasília - DF a 5ª Marcha da Classe Trabalhadora, convocada unitariamente pelas centrais sindicais para 3 de dezembro em Brasília, sob a bandeira do “Desenvolvimento com valorização do trabalho”.



A marcha da classe trabalhadora cresce em importância devido à crise econômica mundial, irradiada dos EUA, cujos efeitos no Brasil podem afetar seriamente os direitos e interesses da classe trabalhadora, reduzir o ritmo de crescimento da economia nacional, elevar o nível de desemprego e arrochar os salários. Constitui, por isto, uma séria ameaça às modestas conquistas sociais obtidas no governo Lula.



Os ricos devem pagar a conta da crise, mas não devemos esperar que isto ocorra espontaneamente. É preciso debater a crise e exigir que os capitalistas paguem a conta!!
Fonte: Imprensa CTB

Encontro dos Socialistas

O encontro do Partido Socialista Brasileiro (PSB-40) com os prefeitos e vice prefeitos eleitos em 2008 pela sigla dos socialistas, foi bastante prestigiado. O Governador Wellington Dias mais uma vez fez questão de lembrar o quanto é importante a militância organizada em um partido político e que vê no PSB essa estruturação orgânica.
O encontro que teve como objetivo debater modelos de gestão dos socialistas e serviu também para mostrar a necessidade de unidade da base aliada para sucessão de Wellington Dias. Quase a totalidade dos discursos foi na linha da unidade.
O representante Nacional do PSB, Joilson Cardoso falou que o PSB deve buscar a unidade das forças que apóiam Lula e Wellington para que juntos possam dar continuidade aos avanços políticos e sociais no Brasil e no Piauí.

Bloco de Esquerda quer mudar texto da Reforma Tributária



O Bloco de Esquerda – PSB, PDT, PCdoB, PMN e PRB - discutiu pontos da Reforma Tributária com o relator da proposta, Sandro Mabel, e o ex-ministro da Fazenda, deputado Antônio Palocci na noite desta quarta-feira (26). Palocci admitiu que a reforma continua sem consenso, inclusive entre os partidos da base aliada.



Sandro Mabel chegou a admitir que vai votar contra o seu próprio relatório, caso não haja aumento do Fundo de Desenvolvimento Regional (FNDR), como propôs o deputado Ciro Gomes (PSB/CE). “A constituição deste Fundo é pífia”, disse. Para atender principalmente aos estados do Nordeste, Mabel ampliou os recursos do Fundo, elevando-os de R$ 2,8 bilhões para R$ 3,5 bilhões, e prometeu buscar mais verbas para chegar a R$ 8 bilhões até o fim da votação da reforma. O Bloco conseguiu a promessa do relator de que o texto da reforma será alterado.



A previdência é outro ponto sem acordo, o relatório da Reforma estabelece que uma lei deverá desonerar a folha de pagamento. Segundo o texto, se no primeiro ano após a aprovação da reforma tributária não for aprovado um projeto sobre o assunto, a partir do segundo ano haverá redução de um ponto percentual por ano da contribuição previdenciária do empregador, por seis anos (de 20% para 14%). Com a redução, o INSS perderá R$ 4 bilhões ao ano. Para Palocci “este trecho não tem lastro e vai derrubar a reforma”. O líder do PSB, Márcio França (PSB/SP), tem a mesma opinião. Ele defende que será necessário criar uma alternativa para compensar a previdência, como a tributação sobre herança e doação.



Cesta básica


Palocci destacou a importância da aprovação da emenda de bancada da deputada Ana Arraes, que retira a incidência do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os produtos da cesta básica, para ele "está é marca dos partidos de esquerda na reforma". Mas ressaltou que será difícil aprovar a proposta em Plenário, devido à pressão de estados ruralista que alegam perder na arrecadação. Ana Arraes defendeu a emenda e ofereceu como compensação a tributação mais elevada para produtos de luxo, bebidas alcoólicas e derivados do fumo.
Fonte: Liderança do PSB na Câmara

O fôlego do Brasil

Em meio ao bombardeio de más notícias da crise financeira internacional, alguns indicadores mostram que o Brasil ainda resiste à turbulência. No front externo, os investimentos diretos de estrangeiros no País somavam o recorde de 37,1 bilhões de dólares até a segunda-feira 24 e superaram as expectativas do governo, de 35 bilhões de dólares no fechamento do ano. Segundo Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do Banco Central, trata-se de dinheiro que não se destina a aplicações financeiras, mas ao setor produtivo. “É o reflexo da percepção de que a economia brasileira tem bons fundamentos”, disse em entrevista coletiva.
Do lado das contas internas, outra boa-nova. O déficit nominal público, que inclui os gastos com o juro da dívida interna, somou 1,835 bilhão de reais entre janeiro e outubro. Nos últimos doze meses, este montante corresponde a apenas 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) e é o menor em dezessete anos. O crescimento econômico do País, que deve superar ligeiramente 5% neste ano, explica o bom resultado. Isso porque mais produção implica maior arrecadação. Os números positivos foram obtidos nas quatro esferas de governo: União, estados, municípios e estatais.
O mercado de trabalho também não reflete a desaceleração mundial. A taxa de desemprego, nas seis regiões metropolitanas do País, caiu de 14,1%, em setembro, para 13,4%, em outubro. Segundo o Dieese e a Seade, que apuram os números, é a menor taxa para o mês, desde que foi iniciada a série histórica, em 1998. O número de desempregados em outubro totalizou 2,6 milhões.
No crédito, o estoque total de operações somou 1,187 trilhão de reais, em outubro, com crescimento de 34,2% em doze meses. O valor alcançou 40% do PIB, relação também recorde. Mas há sinais de desaceleração, segundo o BC. Isso se deve sobretudo à elevação da taxa de juro, que atingiu 42,9% ao ano, um aumento de 2,5 pontos porcentuais no mês e 7,5 pontos porcentuais em doze meses. É o retrato do empoçamento de recursos, pois os bancos têm relutado em financiar empresas e cidadãos, temendo futura inadimplência com o crescimento menor do PIB em 2009.
Fonte: Carta Capital

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O PSB ACERTANDO PELO DESENVOLVIMENTO DO PIAUÍ


Antes de tratarmos da sucessão governamental no Piauí faz-se necessário reafirmarmos, de pronto, que o Partido Socialista Brasileiro ( PSB 40) acertou tanto no apoio à candidatura de Lula, quanto a de Wellington Dias no Piauí. Acerta ainda quando nele permanece sem ambigüidades, sem ameaças ou pressões que visam apenas a atender interesses particulares.


É com comportamento maduro, republicano, democrático e socialista que nos forjamos nessas eleições, seja elegendo prefeitos e vereadores do partido, seja apoiando, em nome da unidade e do projeto político de centro-esquerda liderado pelo governador Wellington Dias e Vice-Governador Wilson Martins os diversos candidatos a prefeitos de outras legendas dentro de nosso arco de aliança.


No interior, nossos militantes aguerridos, lutando por vezes contra a máquina financeira de adversários, conseguiram êxito em várias prefeituras e parlamentos. Na capital, apoiamos o candidato do projeto político de centro-esquerda e elegemos dois vereadores. Aliás, o pleito eleitoral da capital merece ser bem analisado, uma vez que sinaliza ou até mesmo profetiza os grupos políticos que disputarão o pleito eleitoral em 2010, pois não devemos reproduzir eventuais erros de construção de candidatura majoritária como ocorrido na sucessão municipal. No Estado somos governo.


O projeto de centro-esquerda que elegeu Wellington Dias e Wilson Martins nas eleições passadas não pode e não deve sucumbir a vaidades, a exclusivismos e vanguardismos, pois se constituem posturas desagregadoras que podem vulnerabilizar tanto o projeto de desenvolvimento em curso, como a ascendência dos partidos unidos em torno dele.
O Partido Socialista Brasileiro (PSB 40) tem como missão decisiva nesses dois anos que antecedem as eleições: mobilizar os grupos políticos progressistas, os movimentos sociais e os homens e mulheres de bem de nossa sociedade a continuar e aprofundar o projeto de desenvolvimento do Piauí. Para que isso ocorra, os grupos e partidos políticos devem construir através do dialogo o melhor nome que possa oferecer condições de garantir a unidade e a consolidação desse projeto.


Na definição do nome faz-se necessário definir alguns critérios, tais como: Primeiro, o nome deve expressar confiança não em torno de um único partido ou de um projeto pessoal, mas em torno da frente que governa o Estado. Segundo, a pratica deve ser, como assim afirmava Lênin, o critério da verdade, nesse sentido, o comportamento dos partidos nessas eleições deve ser avaliado, não apenas quantitativamente, mas, qualitativamente favorável ao projeto. O resultado maduro dessa reflexão servirá como um dos aspectos para credenciar o nome que representará o projeto político nas próximas eleições. Afinal de contas, devemos continuar acertando pelo Brasil e pelo Piauí.

Foto: Marcio Sales

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sessão solene pelos 20 anos da Constituição Cidadã



Atendendo a um requerimento da deputada estadual Lilian Martins (PSB) foi realizado hoje no Cine Teatro da Assembléia Legislativa do Piauí uma sessão solene em comemoração aos 20 anos da Constituição Brasileira, também chamada de Constituição Cidadã.


Palestrantes no evento o deputado federal constituinte Régis de Oliveira (PSC/SP) e ex-deputado federal pelo Estado do Piauí Celso Barros Coelho, jurista e professor de Direito.


Presentes ao ato os constituintes da época: Jesus Tajra, José Luis Martins Maia, Jesualdo Cavalcante, Átila Lira, Miriam Portela e Felipe Mendes; Os Deputados Estaduais da casa; Os Vereadores Eleitos em Teresina, Edvaldo Marquês e Rodrigues Martins; Juristas, professores e estudantes Universitários e claro a presença de quem foi as ruas lutar por uma nova constituição brasileira, ou seja a sociedade civil organizada, no ato representada por: Sindicato dos Jornalistas do Estado do Piauí; Sindicato dos Sociólogos; Sindicato dos professores; Movimento de Apoio a Inclusão Social; UMEC e FAMEPI e Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB.


Os órgãos de representação do Partido Socialista Brasileiro – PSB também participaram da atividade através da JSB (Juventude Socialista Brasileira); SSB (Sindicalismo Socialista Brasileiro); GLBTT SOCIALISTA; Mulheres Socialistas e MPS (Movimento Popular Socialista)


Muito boa a iniciativa da Deputada Lilian Martins (PSB), parabéns pelo requerimento. Fazem-se necessário lembrar e refletir sobre épocas e momentos históricos importantes de nosso país.
Foto: Portal Cidade Verde

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Caminhada pela PAZ I


A associação de Moradores do bairro Saci em parceria com a igreja Menino Jesus de Praga e as igrejas evangélicas realizou neste domingo (23/11) a 2º caminhada pela PAZ na avenida principal do conjunto.


A caminhada fez parte da programação das comemorações dos 30 anos do saci e contou com a participação de autoridades de três poderes constituídos no Estado do Piauí (Executivo Estadual, representado pelo Vice Governador Wilson Martins; Assembléia Legislativa com a Deputada Lilian Martins e Câmara Municipal na pessoa do vereador eleito Edvaldo Marquês)

Caminhada pela PAZ II



Durante a 2º caminhada pela PAZ na avenida principal do Saci o Vice Governador, Dr. Wilson Martins, foi bastante cumprimentado por populares que acenavam com a mão quando ele passava e vários pediram para tirar fotos com ele.

Caminhada pela PAZ III


O Vice Governador Wilson Martins, a Deputada Estadual Lilian Martins, O vereador Edvaldo Marquês e Messias Júnior acompanhado por membros da Juventude Socialista Brasileira (JSB) e Movimento Popular Socialista (MPS) caminhando pela avenida principal do SACI em defesa da PAZ e celebrando os 30 anos do bairro.

20 anos da Constituição Cidadã


A Deputada Lilian Martins (PSB) autora de requerimento, aprovado na Assembléia Legislativa do Piauí, sobre Ato Solene em comemoração aos 20 anos da Constituição Cidadã Convida os e as representantes dos movimentos sociais organizados e interessados na área jurídica para participar do evento.

Na oportunidade, serão proferidas palestras abordando as temáticas:
· Efetivação dos Direitos Fundamentais – Dr. Celso Barros Coelho e,
· Tripartição de Poderes e História de Conflitos – Dep. Federal Régis de Oliveira/SP.

Em seqüência será promovida MESA REDONDA sob a mediação do Dep. Federal José Francisco Paes Landim, com a participação de eminentes constitucionalistas e autoridades ligadas ao Direito.

Data: 25 de novembro de 2008 (Terça – Feira)

Hora: 10h

Local:Anfiteatro da Assembléia Legislativa do Estado do Piauí

Foto: Marcio Sales

domingo, 23 de novembro de 2008

Roberto Amaral – Vice presidente do PSB Nacional


Jornalista - O que é o Partido Socialista Brasileiro (PSB) nos dias de hoje?


R-Um partido de centro-esquerda que transita do centro para a esquerda onde, espero, encontrará seu espaço ideológico e objetivo. A este projeto o PSB tem direito; adquirido na luta política recente, mas tem. Acima de tudo, o dever de construí-lo, como a última alternativa do socialismo democrático em nosso país. Essa decisão, que só poderá ser alcançada se for tomada pelas bases, de baixo para cima – inclusive democratizando a vida partidária –, é urgente e ingente, em face da crise do pensamento e da ação de esquerda em nosso país, com o despedaçamento da vida sindical, a burocratização do movimento estudantil e a manipulação do movimento social por agentes a ele estranhos. A necessidade, correta, de eleger o presidente Lula e sustentar seu governo, ajudou o PT a cumprir seu destino como o grande partido social democrata brasileiro, o único partido realmente social democrata, por ser o único com incursão no movimento sindical. Que papel o PSB pode e precisa desempenhar? Acompanhar, como satélite, o PT – como o faz o PPS relativamente ao DEM –, ou atender ao seu compromisso histórico – de seus fundadores e refundadores e seus militantes – como o grande partido da esquerda socialista? Em 1985, que lutava pela reorganização do PSB – e era combatido pelo PCB e o PMDB de então – eu dizia que o Brasil tem o direito de ter um partido socialista. Não podíamos negar isso à história. Este desafio se recoloca como atual hoje, passados 23 anos.


Jornalista - O PSB, hoje, base do governo Lula, reconhece erros e acertos nesta gestão?


R-Sim, e reconhece mais acertos do que erros, pois não perdemos de vista suas limitações determinadas pelo estágio (ou atraso) da luta política brasileira. O governo Lula, como todo e qualquer governo, é fruto da correlação de forças, a que se reduz a política, em quaisquer de seus níveis. Louvamos nele a retomada do crescimento econômico, do emprego e dos ensaios de distribuição de renda, mas lamentamos que não tenha utilizado o apoio das massas para além da sustentação governamental, ou seja, para o aprofundamento das reformas. Mas essa crítica se aplica igualmente ao PSB, ao PCdoB, ao PDT e ao PT. Que fizeram nossos partidos para promover esse aprofundamento, ou mesmo com vistas a uma guinada, leve que fosse, na direção de um programa mais à esquerda ou menos conservador? Perdemos a hegemonia para o PMDB, sem sequer havermos com ele disputado.


Jornalista - O enfrentamento correto e a superação concreta das dificuldades sócio-econômicas, repassadas à população mais carente, que o governo federal tem encontrado, se definem, para o PSB, como passos em direção ao socialismo?


R-Não! Longe, estamos muito longe disso. Não há essa cogitação, nem podemos cobrá-la. O sucesso do governo Lula está em construir as bases do desenvolvimento capitalista do país apontando para uma potência econômica no horizonte de dez anos.


Jornalista - Qual é a estratégia nacional para o futuro imediato e posterior do PSB, levando-se em conta que cada estado, município, cidade, bairro ou comunidade tem sua regionalidade característica com problemas peculiares?


R-É preciso respeitar essas peculiaridades sem permitir que elas sirvam de instrumento de destruição da saga revolucionária. O projeto é nacional – o socialismo. A tática pode ser local, mas a tática sempre deve estar a serviço da estratégia.
Fonte: Sitio Nacional do PSB

Os Brasinhas no Saci

Aconteceu ontem nos previdenciários o baile de 30 anos do Saci, a festa foi animada pela banda os Brasinhas que canta músicas dos anos 60. Presentes muita gente que freqüentava a discoteca RADAR TAN TAN e as festas do colégio Edgar Nogueira.
A comunidade atendeu o convite da Associação de moradores do Saci e marcou presença. Boa Festa! Encontrei amigos que há anos não encontrava, legal mesmo!!!!

Juventude Socialista Brasileira - JSB/PIAUI

A juventude Socialista Brasileira – JSB no Estado do Piauí, tendo a frente o estudante Miguel Ernesto, estar planejando uma série de visitas aos prefeitos e vice prefeitos eleitos pelo PSB Piauí para solicitar a implantação das coordenadorias de juventude.
Desenvolver políticas públicas específicas para juventude nas administrações socialistas é o objetivo da JSB. Sábado estiveram reunidos e avaliaram o processo eleitoral do DCE e aprovaram encaminhamentos para fortalecimento da juventude socialista nos municípios, nas universidades e nas escolas de ensino médio. “Uma vez definida a política a organização decide tudo” mãos a obra companheiros!!!!!

Crise: salários contra lucros


Só há uma solução: pôr fim ao retrocesso salarial, modificar a distribuição das riquezas: menos lucros, mais salários e investimentos sociais. A margem de manobra é considerável, já que os lucros distribuídos pelas sociedades não-financeiras representam, hoje, 12% de sua massa salarial, contra 4%, em 1982. Isso implica uma redução drástica de privilégios da pequena esfera social que aproveitou bem o neoliberalismo. A análise é de Michel Husson.


liquidez de hoje cria as bolhas de amanhã e a recessão de depois de amanhã. Caso se queira romper esta engrenagem infernal, não há mais que uma solução: fechar as torneiras que alimentam o setor financeiro. O principal é o retrocesso salarial. Ele está no fundamento da crise, como explica Michel Aglieta: "A evolução do salário real e da produtividade foram desconectados, provocando uma modificação da repartição do lucro. Como manter, nessas condições, o crescimento nos países ricos? Foi preciso separar a despesa da renda, estimulando o consumo pelo crédito".Essa tendência de baixa dos salários foi reforçada pela mundialização, como sublinha Frédéric Lordon, no seu último livro (1):"Também a concorrência "rasteira" entre países de padrões sociais e ambientais totalmente díspares provoca ajustes salariais por baixo, cujos termos são agora muito bem conhecidos: intensificação do trabalho, planos sociais em série e, sobretudo, pressão constante sobre os salários". Essa análise é compartilhada hoje, inclusive, pelos organismos internacionais como o FMI, a OCDE ou a Comissão Europeia (2). Raros são aqueles que contestam tal entendimento. Mas é o caso de um editorialista do Echos que ousa afirmar: "Não, os assalariados não são sacrificados!" Na França, a parte relativa aos salários está quase estabilizada, depois de vários anos, mas a um nível historicamente muito baixo, inferior ao dos anos 1960. O jornalista procura justificar esta situação invocando o nível de investimentos: "as empresas renovam suas máquinas mais frequentemente que antes (...) elas têm mais capital a amortizar". Este argumento é completamente equivocado. Eis a questão. A realidade óbvia, na verdade, é diferente: a participação dos salários diminuiu e a dos lucros aumentou. Mas as empresas, nem por isso, passaram a investir. Comparando o período 2000-2006 às duas décadas precedentes, um relatório da ONU mostra que num grande número de países, incluída a França, a taxa de investimento caiu, a despeito do aumento dos lucros no valor acrescentado. A conclusão vem por si mesma. É preciso modificar o compartilhamento das riquezas: menos dividendos, mais salários e investimentos sociais. A margem de manobra é considerável, já que os dividendos distribuídos pelas sociedades não-financeiras representam, hoje, 12% de sua massa salarial, contra 4%, em 1982. E seria intolerável que, nos próximos meses, as empresas demitam, alonguem a duração do trabalho e bloqueiem os salários, tudo isso para poderem continuar a irrigar seus acionistas. Mesmo deixando de lado o benefício social de uma tal redistribuição, a economia, não se conduzirá pior. Isso não impedirá as empresas de investir. Sua sacrossanta competitividade não será abalada, porque o aumento dos salários será compensado pela baixa dos dividendos. E as finanças serão, assim, descarregadas na direção da economia real. Mas este é um esquema um pouco abstrato, porque implica uma redução drástica de privilégios da pequena esfera social que aproveitou bem o neoliberalismo. Os rentistas não se submeterão de bom grado à "eutanásia" que recomendava Keynes, no dia seguinte à crise de 29. A questão, no fundo, não é somente a repartição dos lucros, mas também a repartição do poder de decisão. Tradução do francês: Nilson Dalledone, Prof. Dr., São Paulo/São Paulo/Brasil (1) Frédéric Lordon, Jusqu'à quand ? Pour en finir avec les crises financières, Raisons d'agir 2008. Leitura imprescindível! (2) Ver as referências em: http://tinyurl.com/parsal Publicado em Esquerda.Net

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

GESTÃO 40: PLANEJAR PARA CRESCER


O Partido Socialista Brasileiro – PSB realiza neste dia 28 de novembro (Sexta – Feira) das 8 ás 14hs no Cine Teatro da Assembléia Legislativa do Piauí o seminário GESTÃO 40: PLANEJAR PARA CRESCER com os prefeitos e vice prefeitos eleitos em 2008 pela sigla dos socialistas. Presenças do prefeito de São Vicente/SP, Tércio Garcia (PSB) e do prefeito eleito de Belo Horizonte/MG, Marcio Lacerda (PSB).
Os socialistas se mobilizam e se organizam para administrar bem e ser opção de governo em 2010 com Dr. Wilson Martins para Governador. Participe e veja as experiências dos socialistas.

Saci 30 anos



O bairro Saci completa neste mês de novembro, 30 anos de existência, um bairro calmo e tranqüilo e uma referência de moradia na cidade de Teresina, muita
Praças, bom comércio, feito por pessoas apaixonadas por futebol, samba, entretenimento e participação religiosa.
Cheguei ao Saci em novembro de 1978, ainda pequeno participei de grupos de jovens da igreja Menino Jesus de Praga, Organizei gincanas culturais, andei muito na RADAR TAN TAN (Antiga Discoteca), joguei bola com a galera da minha idade e paçoquei, alias, ainda paçoco, pois hoje estou na presidência do BLOCO DO PAÇOCA um bloco da origem do bairro que já teve como presidente Professor Campos, Eduardo Zecão e mais recentemente Fernando José Monteiro (ex - proprietário da RADAR TANTAN).
Atualmente Participo do ECC – Encontro de Casais com Cristo da paróquia Menino Jesus de Praga e faço parte da REDE SACI, uma nova forma de fazer política comunitária sendo um dos Coordenadores do MAIS – Movimento de Apoio a Inclusão Social, entidade com sede no Saci e jurisdição em todo o Estado do Piauí.
Parabéns a todos e todas que fazem o Saci, Saci!!!! como o trecho do samba enredo do PAÇOCA 2008 “Ganhei o dia. Hoje é festa vou botar na testa trinta anos de Saci” ...”Eu vou com uma perna só mas é pra lá que eu vou” Valeu Saci!!!!!!!
Foto: Marcio Sales

Eleição no SINTETRO


A chapa SERIEDADE E TRABALHO presidida por Luis de França Portela fez inscrição para concorrer a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo de Teresina, aguarda deferimento por parte da comissão eleitoral para iniciar a campanha.
A Chapa SERIEDADE E TRABALHO terá o apoio da SSB – Sindicalismo Socialista Brasileiro e dos órgãos de representação do PSB no Estado do Piauí (Juventude, Sindical, Popular e outros). Estive presente á reunião e vamos estar juntos nessa batalha eleitoral.
Ao lado uma foto dos componentes da chapa e militantes dos movimentos sociais do PSB. (Foto de Marcio Sales)

Mulheres em Movimento


As mulheres da Santa Maria da Codipe estão se organizando em uma ONG – Organização Não Governamental denominada MMGC (Movimento de Mulheres da Grande Maria da Codipi). Em contato com o Vereador Rodrigo Martins (PSB) a senhora Maria Francisca da Costa garantiu o apoio do vereador na organização das mulheres daquele bairro e na luta por uma saúde de qualidade.
Hoje conversei com Dona Francisca e ratifiquei o apoio do MAIS – Movimento de Apoio a Inclusão Social as mulheres da Santa Maria da Codipi.

Eleição do Diretório Central dos Estudantes da UFPI

Encerrada as eleições para o DCE da Universidade Federal do Piauí – UFPI, realizada nos dias 19 e 20 de novembro e computado os votos foi eleita a chapa SAUDAÇÕES A QUEM TÊM CORAGEM que teve o apoio da UJS – União da Juventude Socialista Brasileira, entidade ligada ao PC do B, e obteve 1.810 votos contra 1.400 obtido pela chapa QUEM SABE FAZ A HORA, ligada ao PSTU.
Resumo das propostas da chapa Saudações a Quem Têm Coragem:
· Ampliação e Transparência dos recursos da assistência estudantil;
· Realização da II Olimpíada da UFPI;
· Posto de vendas de passe estudantil na UFPI;
· Participação dos estudantes nas decisões políticas e administrativas da UFPI;
· DCE participativo, Transparente, amplo e democrático.
Parabenizo a todos e todas que participaram do processo eleitoral e estou na torcida para que os eleitos possam fazer uma boa gestão e cumprir as propostas de campanha, especialmente no que tange a participação re transparência da entidade. Sucesso e conte com esse amigo na defesa de um DCE sempre de luta e dos estudantes.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Reforma Política – (1) Lista Fechada



O Governo Lula teve a iniciativa de apresentar uma série de propostas para uma Reforma Política: Votação em Lista Fechada; Financiamento Público Exclusivo; Fidelidade Partidária; Coligações e Cláusula de Barreira.
O Congresso Nacional precisa se movimentar, são mais de quinze anos que se fala em Reforma Política naquela casa legislativa e agora estamos vendo um gancho para que Deputados e Senadores venham cumprir o seu papel de legisladores, retornando o debate sobre uma reforma que dê mais transparência ao processo eleitoral, fortaleça os partidos, o Legislativo e melhore a relação deste com os poder judiciário e executivo.
Nesta minha primeira participação vou apresentar a proposta do Governo para a VOTAÇÃO EM LISTA FECHADA. Sei que não há consenso em torno da matéria, mas não tenha dúvida, há o entendimento que é preciso fortalecer os partidos brasileiros.
Projeto de Lei alterando dispositivos da Lei n° 4737/65 (Código Eleitoral) e da Lei nº 9.504/97 (Lei das Eleições).
Principais pontos
Nas eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos dados aos partidos.
Determina-se para cada partido o quociente partidário, dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos obtidos. A partir de então, estarão eleitos tantos candidatos quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem pré-estabelecida pela lista partidária.
A cédula eleitoral, eletrônica ou não, terá apenas espaço para que o eleitor indique a sigla ou o número do partido em cuja lista pretende votar.
Serão considerados suplentes os candidatos não eleitos, na ordem estabelecida na lista partidária.
Cada partido poderá registrar, para as eleições proporcionais, uma quantidade de candidatos que represente até cento e dez por cento do número de vagas em disputa.
Estabelece que os candidatos sejam definidos por convenção partidária, com voto direto e secreto de, pelo menos, 15% dos filiados, sob pena de indeferimento do registro da respectiva lista.
Cada partido deverá garantir, ao menos na primeira metade de sua lista partidária, a existência de ambos os gêneros a cada três candidatos, sob pena de indeferimento do registro da respectiva lista.
Justificativa
Fim da distorção atual que acaba por colocar no parlamento um grupo pouco representativo frente ao total de votos da eleição, devido ao mecanismo de “transferência” de votos.
Fortalecimento do papel dos líderes partidários e maior coesão partidária com conseqüente melhoria na governabilidade.
Incentiva o engajamento dos candidatos na vida partidária, evitando oportunismos.
Desestimula a migração partidária, já que a presença na lista tende a ser mais segura na agremiação pela qual o parlamentar foi eleito na eleição anterior.
A fiscalização dos gastos de campanha são facilitados, visto que há centralização administrativa das campanhas em torno dos partidos, não mais havendo movimentação financeira individual por parte dos candidatos.
Fim da competição intrapartidária entre candidatos.
Apresentado a proposta do Governo Lula para o item Votação em Lista Fechada cabe agora aprofundar o debate e o blog do Messias Júnior 40 será um instrumento para esse debate. Deixe o seu comentário, mostre sua opinião, faça sugestões, tire suas dúvidas, ou seja, exercite sua cidadania.
Apresento alguns questionamentos: 1) A lista fechada vai fortalecer o partido político ou caciques partidários, os chamados donos dos partidos? 2) O debate político vai aumentar ou sumir? 3) O que é mais democrático, votar no individuo ou no partido? Quem é o portador das idéias, o individuo ou o partido? Quero abrir esse debate com você caro eleitor ou eleitora de nosso Brasil brasileiro!!!

Sociólogos em Luta!!!!!



Os sociólogos do Estado do Piauí reúnem-se nesta quinta feira com o secretário de Educação do Estado. Em pauta, o orçamento 2009 e vagas para professores de sociologia no concurso já anunciado pelo secretário Antônio José Medeiros. Não custa nada lembrar que a Sociologia e Filosofia agora é matéria obrigatória no ensino médio, nada de querer colocar professores de outras áreas para lecionar essas disciplinas.
Sociólogos liderados pelo SINDSOL e Centro Acadêmico da UFPI estão se reunindo toda as terça com os Filósofos e dispostos a pintar a cara se necessário, para fazer cumprir a lei aprovada recentemente pelo presidente operário (Lula) e vetado quando anteriormente pelo Dr. Sociólogo (FHC).

Teresina abraçou os socialistas


O PSB vem crescendo e mostrando poder em todo o Estado, mas foi na capital, com a liderança do nosso presidente municipal, Dr. Chico Ramos e a militância partidária representada pela JSB - Juventude Socialista Brasileira; MPS – Movimento Popular Socialista; SSB – Sindicalismo Socialista Brasileiro, SM - Secretaria de Mulheres e Movimento GLBTT SOCIALISTA, onde o partido conseguiu mostra uma diferença importante. O PSB superou o PTB em número de vereadores e igualou-se ao PMDB e PT na câmara municipal de Teresina.
O Partido elegeu 02 vereadores: Rodrigo Martins identificado com a saúde pública e a juventude, e o Coronel Edvaldo Marquês com forte identificação com a segurança e os excluídos de nossa capital. Eleição de dois filiados comprometidos com a organização partidária e o anseio dos socialistas de apresentar um candidato a Governador em 2010, que vem a ser o atual vice Governador e Presidente Estadual da sigla, Dr. Wilson Martins.
Agora é hora de se consolidar enquanto partido orgânico com bastante força nos movimentos sociais organizados e crescendo através dos núcleos de base partidária, formados a partir dos locais de moradia, estudo e trabalho. Arregaçar as mangas e continuar mostrando a diferença!!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Instrumento de Opinião


A máxima do velho guerreiro “Quem não se comunica se trumbica" será a marca deste blog. Levarei aos homens e mulheres do Piauí, minhas opiniões sobre Política, Cidadania e Cultura. Diariamente vou blogar noticias da política brasileira e piauiense, farei comentários sobre temas diversos e informarei sobre as lutas dos movimentos sociais.Minha primeira participação será mostrar a proposta do Governo Lula para Reforma Política. Blogarei inicialmente sobre a votação em lista fechada, ou seja, o fim do voto nominal e a proposta do voto em partido. Fortalecimento dos Partidos ou dos caciques partidários? Ampliação ou Diminuição do debate político? Inclusão ou Exclusão do cidadão nas decisões políticas? Leia com Atenção e tire suas conclusões.Esse Será o Blog do MESSIAS JÚNIOR 40!!! Um instrumento de Opinião!!!!!