"O tempo é o campo do desenvolvimento humano." Karl Marx
No 150º aniversário do livro o
Capital de Karl Marx (principal obra do
filosofo Alemão) vou me dedicar a escrever
vários e diversos “pequenos textos” acerca da famosa frase, também atribuída a
concepção marxista, “A prática como critério da Verdade”.
Karl Marx foi Revolucionário,
Economista e filosofo, portanto não irei focar em um único tema, mas em todas
as suas três principais atividades. Não sou um estudioso de suas obras, apenas
fiz algumas leituras, permitam a erros e equívocos, natural em quem não é
perfeito e nem doutor marxista. Não sou proprietário da verdade e nem quero
ser. Apenas irei lançar questões para a reflexão e o debate.
A primeira questão a ser levantada é
sobre a atualidade de sua critica ao capitalismo e sua teoria. Há 150 anos o
mundo vivia sobre as consequências da mudança do regime feudal para o
capitalismo, sendo a industrialização o motor de desenvolvimento desse sistema.
É fato que o proletariado, trabalhador da indústria de sua época, sofria de uma
longa jornada de trabalho, condições precárias nas fabricas, salários baixos e
exploração dos trabalhadores. Hoje um dos motores do desenvolvimento do
capitalismo é a informática (Novas tecnologias). Aplicar as teorias de Marx sem
levar em conta a esse novo vetor de desenvolvimento (terceira Revolução
tecnológica) é o mesmo que aplicar os ensinamentos de Cristo
sem levar em conta a evolução da sociedade e ficar decorando frases bíblicas,
sem a correta interpretação.
Marx era um estudioso da dialética, para ele,
“tudo se transformava”, portanto a sua própria teoria precisa ser estudada e
aplicada, levando em conta a evolução da sociedade e as relações de trabalho.
O capitalismo é concentrador de riqueza
e explora os que trabalham e produzem. Então, guerra aos capitalistas, que
vivem da especulação financeira e da exploração dos outros. Nós não vamos acabar com a exploração do
homem sobre o homem, sem se unir e combater o principal inimigo. Por isso, taxar
grandes fortunas é um caminho e realizar um novo pacto social para evitarmos a
barbárie é necessário.
Para mudar e evoluir é preciso acompanhar as
mudanças e sairmos da “Zona de conforto”. Não estou negando a luta de classe como
o motor da história, estou chamando a atenção para uma analise das transformações que o mundo
está atravessando, sobre tudo os processos tecnológicos e as relações sociais.
Se por um lado ainda preserva-se a opressão de uma classe sobre a outra, também
se fazem necessários a luta e defesa dos oprimidos e excluídos pelo sistema
capitalista. Deveremos alterar as estratégias e táticas utilidades nesse
processo e não vivermos amarrados ao passado, deixando de aprender com o
presente. Vamos construir a nova política na prática e não na teoria. Não
podemos apontar erros nos outros e esquecer que precisamos corrigir os nossos.
Viva a nossa luta por emprego e
cidadania, por lazer, por educação, por segurança e essencialmente a luta pela
felicidade e o amor. Sejamos a paz que queremos do outro. O amor precisa vencer
o ódio. O futuro nos pertence!