As eleições presidenciais de 2014
iniciaram-se morna e apática. Com rara exceção, liderada pelo Partido
Socialista Brasileiro que organizou uma estratégia para pautar a política,
todos os outros principais partidos se contentavam no mesmo do mesmo, ou seja,
no seis por meia dúzia da polarização eleitoral que beneficiava os caciques
políticos em detrimento do povo.
O PSB iniciou um longo trabalho
de diálogo com os diversos setores da sociedade para formalizar uma aliança e construir
um programa de governo que refletisse a aspiração do povo brasileiro.
Em 13 de agosto os socialistas
perderam em um grave acidente, Eduardo Campos, líder e timoneiro da mudança que
o Brasil almeja. Substituído por Marina Silva a candidatura começou a incomodar
petistas e tucanos que viam na consolidação das idéias de mudanças uma ameaça
aos seus interesses muitas vezes nada republicanos.
Artilharia pesada durante quinze
dias e a candidata Marina Silva mantendo a sintonia com o povo e continuando estável
nas pesquisas de opinião pública, o marqueteiro da presidente organiza o último
lance para salvar Dilma da derrota: Criar onda de mentiras e boatos para
desqualificar Marina Silva e baixar o nível da campanha, mesma arma eleitoral utilizada
pelos seus hoje aliados (Sarney, Collor, Renan e Maluf).
Eu, como tantos outros
socialistas, comunistas, petistas e progressistas de diversos partidos, que
acompanharam Lula em 1989, fomos vitimas dessa mesma arma. Quem não lembra das “estórias”
e mentiras espalhadas pela elite conservadora, que diziam: Lula ganhando as
eleições, “as casas serão divididas para quem não tem casa”; “os pequenos produtores
rurais vão ter que entregar as terras para o governo”; “as igrejas serão fechadas”
e o “Brasil vai parar por causa das greves”
Hoje, Dilma, aliada e dependente de
seus outrora algozes, mente, calunia e cria boatos para tentar impedir a
mudança. Estão apostando no desconhecimento e ignorância de uma parcela da
população que ainda absorve a mentira quando repetida várias vezes. Esqueceu muito
rápido que não se pode subestimar a capacidade de raciocínio do povo.
Programas como Bolsa Família, Minha
Casa Minha Vida, Pronatec, assim como a
estabilidade econômica são conquistas do
povo brasileiro e não vão acabar. O que Marina Silva quer e vai fazer é acabar
com a promiscuidade política e uso indevido desses programas por pessoas que
não precisam. Marina Silva vai ampliar e melhorar esses programas entregando os
benefícios aos que realmente precisam.
Muitas casas do projeto Minha Casa Minha
Vida estão desocupadas e quem realmente precisa não tem e muitos beneficiários
do Bolsa Família tem renda de classe média e continua recebendo o beneficio
porque é ligado a um político do governo.
Marina Silva foi a única
candidata que teve coragem de dialogar com o povo e lançar um Programa de Governo,
ao invés de criticar, mentir e criar factoide, os adversários devem ter coragem
de dizer o que pensam e o que pretender fazer e não se esconder atrás da
baixaria e desqualificação de quem quer e trabalha para o Brasil mudar.
O povo brasileiro venceu o medo
uma vez, vai vencer novamente. Nas palavras de Eduardo Campos, NÃO VAMOS
DESISTIR DO BRASIL. Coragem pra mudar. Continuaremos firmes dialogando com o
povo brasileiro e fortalecendo a democracia. Marina Silva e Beto Albuquerque
para iniciar um novo ciclo de desenvolvimento do nosso país.
Messias Júnior,
Sociólogo e membro da direção nacional do PSB