Reforma Política com Participação Popular

Na quarta-feira foi lançada a Frente Parlamentar pela Reforma Política com Participação Popular com a presença de deputados e senadores do PSB.

Na Comissão da Reforma Política no Senado, voto proporcional com lista partidária teve maioria dos votos para garantir uma reforma política ampla que efetivamente fortaleça os partidos políticos e a democracia brasileira esse é o principal objetivo da
Frente Parlamentar pela Reforma Política com Participação Popular, lançada na quarta-feira, na Câmara dos Deputados.

No evento, foi aprovado o manifesto da Frente e os nomes do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) como coordenadores gerais do grupo no Congresso Nacional.

Ao todo, 218 parlamentares (36 senadores e 182 deputados) e mais de 20 entidades aderiram à frente parlamentar. O senador Rodrigo Rollemberg lembrou que a intenção da frente não é substituir o trabalho das comissões já instaladas no Senado e na Câmara para discutir o tema, mas diversificar o debate, hoje reduzido a um grupo pequeno de parlamentares. Enfatizou, ainda, o fato de que a reforma política ampla só é possível com a participação popular. “O nosso papel é mobilizar a sociedade em torno de uma reforma política profunda, a exemplo da mobilização do projeto que originou a Lei da Ficha Limpa”, disse. “É importante que ela seja efetivamente a expressão dos interesses populares”, acrescentou.

Já na Comissão Especial da Reforma Política, o senador Antônio Carlos Valadares, líder do PSB, fez uma defesa enfática da manutenção do voto proporcional com a lista partidária pré-ordenada, que recebeu a maioria dos votos da Comissão. Para Valadares, a introdução da lista estimula a união partidária e permite barateamento das campanhas eleitorais
Informações do boletim da liderança política do PSB no Senado